É hoje. Finalmente o governo federal deve divulgar o retorno de uma política de incentivos para compra de veículos novo, um retorno ao conceito do "carro popular". Enquanto ainda não foram divulgadas as informações oficiais sobre como isso será feito, algumas montadoras já estão se antecipando ao que está por vir.
No caso da Chevrolet, o site oficial de ofertas da marca não está exibindo nenhuma promoção, apenas um grande aviso no topo da página dizendo "Não compre carro até quinta (hoje, 25/5), vai valer a pena esperar". Alguns modelos do Onix até aparecem no site, mas, no lugar de valores, aparece somente a mensagem "vem aí condições imperdíveis".
Site de ofertas da Chevrolet
Claramente ainda não seria possível ligar essa antecipação com o anúncio do retorno do carro popular pelo governo federal. No entanto, o Motor1.com Brasil entrou em contato com algumas concessionárias da Chevrolet na capital paulista e os vendedores já estão comunicando os clientes sobre um evento neste final de semana onde serão divulgadas novas tabelas com preços menores para os carros da marca.
O plano ainda abrangeria ações de incentivo para toda a cadeia industrial, não apenas as montadoras de veículos. Entre as medidas estariam a inclusão de linhas de crédito para o setor fabril, reduções de tributos, exigência de aumento da nacionalização de componentes manufaturados e um programa de financiamento para veículos.
Mais especificamente para a indústria automotiva, as conversas estaria acontecendo diretamente com as montadoras, sem o intermédio da Anfavea, associação que reúne as fabricantes instaladas no Brasil. O motivo seria que as novas políticas que serão anunciadas demandarão decisões individuais de cada montadora.
As discussões estariam focadas no segmento de carros de entrada, categoria em que os carros já têm preços variando entre R$ 70 mil e R$ 80 mil. Os veículos em si não devem mudar, o que elimina o rumor de os carro ficaram ainda menos equipados. A ideia seria focar nos modelos 1.0 de entrada e fazer com que seus valores caiam para um patamar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.
Membros do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio já afirmaram no passado que o ministério também tem interesse em reduzir a ociosidade do setor. Hoje, a indústria automotiva brasileira opera com 47% de ociosidade ante a capacidade de produzir 4,5 milhões de veículos por ano.
Um dos projetos sugeridos seria uma ampliação do programa Renovar, hoje disponível somente para caminhões, passando a englobar também automóveis, incentivando a troca dos veículos com mais de 10 anos e a reciclagem dos mesmos. Vários projetos estariam, como a expansão da política de renovação de frota para carros de passeio e uma nova fase do Rota 2030.
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