Há uma celebre frase que ronda o mundo dos automóveis, principalmente esportivos: "vença no domingo e venda na segunda". Ou seja, marcas envolvidas com o automobilismo de diversas categorias usam isso como estratégia de vendas. No caso da Aston Martin, isso vai um pouco além de sua equipe de Formula 1.
A marca inglesa compartilha com a Mercedes-AMG a posição de Safety Car da maior categoria do automobilismo mundial. O Vantage ganhou até uma edição F1 Edition para quem quiser ter praticamente o mesmo carro utilizado nas corridas em sua garagem e, só essa versão, deu US$ 80 milhões para a Aston Martin - ou cerca de R$ 400 milhões.
Segundo Lawrence Stroll, CEO da marca (e pai de Lance Stroll, piloto da equipe), ter esse espaço na F1 e o Vantage F1 Edition colocou esse alto valor a mais nos cofres da Aston Martin. Em janeiro de 2020, ele comprou 16,7% da Aston Martin, além de injetar dinheiro na empresa. "Há uma expressão e eu não acreditava nela até viver isso: corra no domingo, venda na segunda", disse o bilionário canadense que acredita em seu investimento.
Segundo Stroll, foram entre 300 e 400 unidades do F1 Edition vendidas, o que é importante para uma empresa com um volume menor como a Aston Martin. Cada unidade foi vendida por cerca de US$ 200 mil, sendo que algumas unidades chegaram ao Brasil por valores milionários por ser uma unidade mais rara e limitada do já exclusivo Aston Martin Vantage.
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