A Renault comemora nesta semana importante feito histórico alcançado no Brasil: a produção de 5 milhões de motores no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. A Curitiba Motores (CMO), parte integrante do complexo, é responsável pela fabricação de propulsores desde 1999 e atende tanto a demanda nacional quanto mercados estrangeiros.
De todos os motores produzidos até hoje, 64% foram usados em veículos comercializados no Brasil, enquanto 36% foram enviados para o exterior, especialmente países da Europa e América Latina. A planta tem capacidade para produzir anualmente 600 mil unidades e atualmente fabrica os motores 1.0 e 1.6 da família SCe (Smart Control Efficiency) usados por Kwid, Stepway, Duster e Oroch.
Quando iniciou operações, 23 anos atrás, a Curitiba Motores (CMO) tinha capacidade para produzir 280 mil motores por ano. A atividade começou com o propulsor 1.6 16v que equipava o Clio, Clio Sedan e Scénic. Além disso, havia exportação para a Argentina, onde o motor era instalado no Mégane. Em 2000, começou a produção do 1.0 8v e 16v (para Clio e fornecido para a Peugeot, que o utilizava no 206), além de 1.2 para exportação.
Em 2006, a fábrica chegava aos 1 milhão de motores produzidos. Em 2011 chegou aos 2 milhões, em 2014 ao 3 milhões e em 2018 aos 4 milhões.
No caso do motor 1.0 SCe, a Renault destaca os bons números de economia de combustível e eficiência. No Kwid, o propulsor entrega consumo de 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol na cidade, além de 15,7 km/l com gasolina e 11 km/l com etanol na estrada.
“Chegar a cinco milhões de unidades é um momento de orgulho para todo o nosso time, sobretudo acompanhando a grande evolução tecnológica que a Renault realizou em seus motores ao longo do tempo”, afirma Wesley Palma, diretor de Fabricação Mecânica da Renault.
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