Volkswagen ID Ruggdzz: SUV elétrico baseado na Amarok pode ser lançado

Projeto tem ganhado força internamente e poderá ser tocado em parceria com a Ford

Por: Dyogo Fagundes

24 Janeiro 2023 em 08:27

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Considerado um dos projetos mais especulados da Volkswagen neste início de ano, o comentado SUV elétrico com aptidão off-road planejado pela marca aos poucos vai se tornando conhecido. Em entrevista concedida recentemente, o CEO da VW Commercial Vehicles, Carsten Intra, falou sobre as perspectivas em torno do projeto e adiantou que, se aprovado, o modelo será desenvolvido em parceria com a Ford, assim como nova geração da Amarok.

"Estamos analisando isso junto com a Ford. Ainda está na agenda", disse o executivo quando questionado pela revista Autocar. A declaração complementa o que já foi dito recentemente por Waldemar Bauf, gerente de produtos globais da divisão comercial: “acho que nos próximos 12 meses teremos mais uma decisão sobre esse assunto".

Galeria: Volkswagen Amarok 2023

De acordo com a Autocar, o SUV adotará a plataforma T6 da Ford Ranger (compartilhada com a Volkswagen Amarok nesta nova geração) e será projetado na mesma pegada do ID Ruggdzz (utilitário elétrico conceitual que deveria ter sido apresentado em 2019, mas que nunca foi revelado ao público).

ID Ruggdzz seria baseado na plataforma MEB e chegaria ao mercado em 2030, mas a Volkswagen parece ter desistido do projeto. Dessa forma, os planos de um SUV EV com pretensões fora-de-estrada migraram para a plataforma T6 da Ford, tomando como base a Amarok de nova geração.

Se aprovado, o SUV elétrico robusto terá bateria com capacidade de 110 kWh e condições suficientes para fornecer autonomia e reboque condizentes com a proposta. O design deverá seguir o padrão da Amarok na dianteira, enquanto na traseira a inspiração virá dos demais SUVs do portfólio da marca, como Touareg, Atlas, Tiguan e Taos.

A Volkswagen desenvolve ainda outro SUV elétrico com foco off-road, mas neste caso para a recém-recriada marca Scout. Será vendido na América do Norte e não deve canibalizar o primo derivado da Amarok, que atenderá outros mercados.