Agora com o lançamento da versão mais esportiva do Fiat Pulse, a Abarth se restabelece no mercado brasileiro como uma divisão de performance. Durante a apresentação do SUV, o Motor1.com Brasil conversou com alguns executivos da marca para entender como será a operação da Abarth no Brasil daqui para frente.
Entre as informações que obtivemos, conseguimos algumas pistas a respeito dos caminhos que a marca de performance adotará daqui em diante. Também pudemos conversar mais a fundo a respeito do que exatamente deverá diferenciar os Abarth "puros" de modelos com assinatura da marca apenas.
O principal diferencial do Pulse Abarth é ser o único na linha do carro a oferecer o motor 1.3 turbo de até 185 cv de Fiat Toro, Jeep Compass e companhia em conjunto ao câmbio automático convencional de 6 velocidades. Não do tipo CVT como nas demais configurações disponíveis para o SUV da Fiat com o motor 1.0 turbo.
No entanto, para o Fastback, essa diferenciação não será tão explícita, pois o SUV-cupê já pode ser equipado com essa motorização mais potente. É a Limited Edition by Abarth, que já testamos. A chave aqui está no "by Abarth". De acordo com os executivos da empresa, o Fastback tem o "coração" Abarth, e só. Um Abarth de verdade será sempre acompanhado por algumas mudanças extras de calibração, suspensão, direção e freios, ou que alterem significativamente a experiência de condução.
Foram exatamente as mudanças mais técnicas que transformaram o Pulse Abarth naquilo que descrevemos em nossas primeiras impressões. Não basta só usar o conjunto motriz, um Abarth precisa entregar algo a mais. Até aí faz sentido de fato. No entanto, isso abriu um espaço para a aparição de um Fastback Abarth que, segundo nossas fontes, já estaria até pronto.
Os executivos da marca não quiseram confirmar a informação, mas também não a negaram. Nossa expectativa é de que um Fiat Fastback Abarth puro apareça em algum momento de 2023, trazendo o restante das mudanças de dirigibilidade que vimos no Pulse Abarth, não apenas o motor mais forte.
Apesar de o Fiat Pulse Abarth ser o carro certo em termos mercadológicos para expandir o nome da marca Abarth por aqui, ficou a expectativa de que a empresa poderia aumentar o catálogo com modelos menores e ainda mais divertidos, como o hatchback Argo e o sedã Cronos, por exemplo. A dupla se beneficiaria muito em termos de desempenho com uso do motor de 185 cv, uma vez que são mais leves e baixos que o SUV.
Porém, os executivos da Abarth informaram que a ideia resultaria em produtos de fato interessantes, mas que teriam pouco volume de vendas para justificar os custos de adaptação do propulsor 1.3 turbo no Argo e no Cronos. Além de tudo, a dupla só usou o câmbio automático de seis marchas em conjunto com o finado motor 1.8 aspirado.
E, nesse momento, a afirmação foi de que "não haverá Abarth abaixo do Pulse". Já tendo negado que Argo e Cronos receberiam essa opção, o abaixo pode significar preço, com os produtos da divisão esportiva crescendo progressivamente em preço. Já sabemos da possibilidade do Fasback Abarth, mas, futuramente, um Fiat 500e Abarth também pode acontecer. O subcompacto elétrico estaria abaixo do Pulse Abarth em porte, mas não em valor.
Outro assunto abordado pelo Motor1.com com executivos da Abarth foi a possibilidade de a grife esportiva se expandir também para outras marcas do grupo Stellantis, uma vez que estamos vendo cada vez mais integração entre as empresas do conglomerado. Entre os exemplo, temos o Peugeot 208 1.0 com motor de Fiat Argo e a Peugeot Partner Rapid versão da francesa para a Fiat Fiorino. A isso, nossos interlocutores alegaram apenas que o foco de "curto prazo" seria apenas nos produtos da Fiat. Será que vem mais?
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