Ainda que a Petrobras não tenha feito nenhum aumento de preços para as distribuidoras desde junho, o valor nos postos de combustíveis continuam a subir. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o último levantamento mostra que os preços nas bombas subiram pela quinta semana consecutiva, fazendo o valor médio avançar de R$ 4,98 para R$ 5,02, uma alta de 0,8%. Dependendo da cidade, o preço por litro pode chegar a R$ 7,54.

O boletim semanal da ANP aponta que, entre 6 e 12 de novembro, o preço médio da gasolina era de R$ 5,02. O menor valor praticado está na cidade de São Paulo, onde o combustível custa R$ 4,26 por litro. O estado paulista também tem o maior preço, de R$ 7,54, encontrado em Presidente Prudente. A gasolina vinha registrando uma queda desde junho e estava abaixo dos R$ 5,00 desde a segunda semana de setembro.

E não foi só a gasolina que ficou mais cara. O etanol hidratado também viu seus valores subirem, de R$ 3,70 para R$ 3,79, o que representa um aumento de 2,43%. No caso do biocombustível, esta é a sexta semana consecutiva em que fica mais caro. O valor mais baixo encontrado pela ANP foi de R$ 6,10. O diesel S500 também encareceu nas bombas, porém muito menos, pois o preço médio foi de R$ 6,58 para R$ 6,59, uma diferença de 0,15%. O custo por litro mais caro do país é de R$ 8,52. No caso do diesel S-10, o valor de R$ 6,71 foi mantido.

Após uma alta histórica que colocou os preços no mesmo patamar que o da gasolina, o GNV segue em queda, mostrando o resultado da redução feita pela Petrobras. Ainda está caro, custando R$ 4,81, 1,23% a menos do que os R$ 4,87 praticados na semana anterior. Mesmo assim, custa apenas R$ 0,15 menos do que o litro da gasolina e R$ 1,08 mais do que o etanol.

Os preços dos combustíveis deve continuar subindo nas próximas semanas. A Petrobras adotou uma nova politica com valores compativeis ao praticados no exterior e, segundo a Associação Brasileiro dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços da Petrobras estão defasados em 2% para a gasolina e 4% para o diesel. Em outubro, a estatal anunciou que não aumentaria os valores, mesmo com essa diferença. Agora que as eleições já foram encerradas, a empresa não deve esperar muito mais para anunciar uma nova tabela para as distribuidoras.


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