O Salão de Pequim não acontecerá, nem mesmo este ano. Em 2020 a grande mostra chinesa havia sido cancelada por conta da pandemia de Covid e, neste ano, o evento devia ter acontecido em abril. Porém, sabe-se que depois foi "congelado" porque o mesmo vírus estava causando novos bloqueios na China.
Na primavera, os organizadores do Salão do Automóvel de Pequim haviam assumido que o evento seria adiado para o outono, mas a propagação da Covid na China mudou os rumos do evento mais uma vez. É importante lembrar ainda que o Salão de Pequim não é o único evento relacionado a automóveis que foi cancelado no país asiático.
Somente há dois dias, foram registrados 7.475 novos casos de Covid na China, cerca de dois mil a mais do que no dia anterior. São números que não são vistos há mais de seis meses e estão se traduzindo em quarentenas obrigatórias, testes diários em massa e fronteiras que ainda estão em grande parte fechadas.
Neste contexto, um grande evento internacional como o Salão de Pequim não foi considerado viável de acontecer. O salão, lembramos, alterna anualmente com o Salão de Xangai e tradicionalmente atrai muitos fabricantes de automóveis nacionais como internacionais. E como você já deve prever, outro evento também foi cancelado pela mesma razão: o Salão Automóvel de Guangzhou.
De 18 a 27 de novembro, o Salão Automóvel de Guangzhou, um dos cinco principais salões de automóveis chineses junto com Pequim, Xangai, Chengdu e Chongqing, também estava previsto para acontecer.
Este é um duro golpe para a China, que é o maior mercado mundial para automóveis, tanto que em 2021, 26.082.220 veículos foram produzidos na China (21.407.962 automóveis e 4.674.258 veículos comerciais, segundo a Organização Internacional dos Fabricantes de Automóveis). No entanto, a reação é dura para toda a indústria global e ocorre num momento em que o resto do mundo está tentando colocar a Covid e todas as restrições para trás.
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