No Salão de Paris (França), no mês passado, a Jeep apresentou oficialmente o Avenger, SUV compacto que ficará posicionado abaixo do Renegade e será o carro de entrada da marca. Já confirmado para Europa, Japão, Coreia do Sul e mais alguns mercados ao redor do mundo, terá um foco na versão puramente elétrica, mas não terá somente esta variante. A própria Jeep já confirma que venderá o carro também com motor a combustão em alguns países - e um deles pode ser o Brasil.
Sem comentar muito a respeito na apresentação, dizendo somente que teria um motor a combustão, a Jeep só foi revelar as opções sem eletrificação quando colocou o carro no configurador oficial para a Europa. Enquanto isso, os testes com protótipos continuam, como revelam as fotos de uma das unidades, feitas por Walter Veyr.
Menor do que o Renegade, o Avenger não será tão diferente assim da versão elétrica, ao menos na parte visual. Não terá o emblema "e" na grade dianteira e conta com um escapamento. A unidade de testes também não trazia o adesivo amarelo usado nos protótipos para indicar que é um carro elétrico, algo obrigatório.
O configurador do modelo na Europa revela que o Avenger terá um motor 1.2 GSE turbo de três cilindros, entregando 100 cv. Apesar da fabricante não confirmar, parece que, na verdade, este motor é o PureTech da Peugeot-Citroën, usado por muitos outros modelos com a mesma plataforma CMP, como 208 e 2008. A única versão oferecida, chamada 1st Edition, está sendo vendida com câmbio manual de 6 marchas.
No caso da versão elétrica, a Jeep detalhou que o Avenger terá um único motor, que gera 156 cv e 26,5 kgfm de torque. Existe a expectativa de que a futura versão 4x4 receba um segundo motor, elevando a potência máxima para algo em torno de 300 cv.
Para abastecer o propulsor, o SUV conta com um conjunto de baterias de 54 kWh, entregando uma autonomia de 400 km, segundo o ciclo de testes WLTP, no consumo combinado. A Jeep diz que, andando somente na cidade, o pequeno utilitário é capaz de rodar por 550 km.
Com o Renegade cada vez mais caro, acompanhando a escalada de preços de todos os carros, seria interessante para a Jeep ter um novo carro de entrada, mais acessível? Questionados por Motor1.com durante o Salão de Paris, executivos globais da marca disseram que o carro está em estudos para o país e, se for aprovado, terá que ser produzido no Brasil para ser viável.
Fonte: Walter Veyr via Facebook
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