Meyers Manx volta à vida como buggy de design retrô puramente elétrico

Vendido originalmente nas décadas de 1960 e 1970 como um dos pioneiros no segmento de buggys, o icônico Meyers Manx está de volta totalmente repaginado. Agora batizado de Meyers Manx 2.0, o modelo passa a ser enquadrado na nova realidade da indústria e adota propulsão 100% elétrica. O design, porém, segue sem grandes mudanças e aposta na pegada retrô para agradar os fãs do carro original.

O desenho é assinado pelo renomado designer Freeman Thomas, conhecido no meio automotivo por criações de peso como Audi TT, Panoz Roadster e Volkswagen Fusca (nova geração). O grande responsável pelo retorno do modelo é o investidor Phillip Sarofim, que adquiriu a montadora em 2020 e, desde então, vem trabalhando no projeto.

“Queríamos ter certeza de tentar manter exatamente a mesma pegada do veículo original dimensionalmente. Mas tudo é diferente, exceto a carcaça dos faróis. Essas duas peças redondas são a única coisa que permanece a mesma. Todo o resto foi reprojetado", explicou Sarofim. O Meyers Manx original, vale lembrar, era baseado no chassi do Fusca da época.

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VW revela o novo I.D. Buggy elétrico com 204 cv de potência

O novo, por sua vez, será oferecido sempre com motorização elétrica e diferentes conjuntos. As versões de entrada terão bateria 20 kWh e autonomia na casa dos 241 km, enquanto as mais caras contarão com bateria de 40 kWh e alcance de 483 km. Independentemente da versão, o buggy sempre terá dois motores elétricos instalados na traseira que entregarão potência de 205 cv e 33,1 kgfm de torque.

Segundo dados de fábrica, o peso do veículo varia de 680 kg a 750 kg e a aceleração de 0 a 96 km/h será feita em apenas 4,5 segundos. Na prática, estará entre os elétricos mais leves e rápidos do mercado. Toda produção será concentrada na Califórnia, inicialmente com lote de 50 unidades. Apenas a partir de 2024 a oferta será expandida.

Entre os equipamentos, destaque para freios a disco nas quatro rodas, freio de estacionamento elétrico, limpadores de pára-brisa, frenagem regenerativa e direção eletro-hidráulica. Haverá ainda suporte para atualizações remotas, pois a empresa quer melhorar o EV com base no feedback recebido dos primeiros usuários.

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