A indústria automotiva está seu maior momento de transição desde que o motor a combustão substituiu os carros a vapor. Não sabemos ainda se os veículos elétricos usarão baterias ou hidrogênio, mas o fato é que a mobilidade será elétrica de qualquer forma. Ainda assim, algumas fabricantes ainda não estão prontas para desistir do motor a combustão e estão investindo em combustíveis alternativos, que sejam mais limpos e eficientes.

Além da Audi e Porsche, agora Toyota, Subaru, Suzuki e Daihatsu, junto com a petrolífera japonesa ENEOS e a Toyota Tsusho Corporation, estabeleceram uma nova associação de pesquisa. As seis empresas buscarão formas de otimizar o processo de produção de combustível, fazendo com que polua menos e seja mais eficiente. O projeto foi batizado como Associação de Pesquisa de Inovação de Biomassa para a Nova Geração de Combustíveis Automotivos (Research Association of Biomass Innovation for Next Generation Automobile Fuels).

O comunicado enviado à imprensa esclarece que a associação de pesquisa irá trabalhar para promover o desenvolvimento tecnológico no uso da biomassa. Além disso, o projeto vai estudar maneiras eficientes de produzir bioetanol através da circulação de hidrogênio, oxigênio e CO2. A associação irá desenvolver, instalar e operar fábricas de bioetanol.

Outra área em que a nova associação irá trabalhar é a pesquisa do subproduto de oxigênio, que tem uma alta concentração durante a geração de hidrogênio. O CO2 gerado durante a produção de bioetanol também será um tema de pesquisa. Por fim, ainda irão desenvolver um sistema que propõe otimizar os métodos de cultivo para maximizar a colheita e componentes da plantação, garantindo mais matéria-prima para o bioetanol.

Recentemente, a Porsche anunciou um investimento de US$ 75 milhões na HIF Global LLC, uma empresa do Chile que desenvolve fábricas de produção de combustíveis sintéticos. Até agora, a fabricante alemã pretende usar estes combustíveis no automobilismo, mas eventualmente irá fazer testes com carros de rua.

Outros estão de olho nos combustíveis sintéticos. A União Europeia irá proibir a venda de carros a combustão 0 km a partir de 2035, mas criou uma exceção caso combustíveis limpos avancem e tornem-se uma opção.

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