As vendas de motocicletas no Brasil estão vivendo de altos e baixos. O mês de junho teve queda, a segunda de 2022, mas o acumulado do semestre foi positivo na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números de emplacamentos na primeira parcial do mês de julho (até 17/7) já mostraram o que podemos esperar do mês.
Os dados da Fenabrave revelam que julho se encaminha para ser um mês muito similar ao de junho, com as primeiras parciais dos dois meses mostrando números parecidos. A Honda CG 160 lidera mais uma vez com ampla vantagem. Foram 18.659 emplacamentos agora em julho, sendo que na primeira parcial de junho, chegou a 18.058. Com isso, a moto vendeu o dobro da segunda colocada, a Honda Biz (8.939 unidades).
A Yamaha ficou alguns meses produzindo em ritmo reduzido devido à falta de componentes para sua linha de montagem em Manaus (AM). Com isso, as motos mais vendidas da marca perderam posições no ranking das mais comercializadas. Agora, os dados de julho mostram que a "trinca de ferro" da Yamaha está retornando. Factor 150, Crosser 150 e Fazer 250 estão de volta no Top 10 ocupando, respectivamente, 7ª, 8ª e 9ª colocações. As Honda XRE 300 ficou na 10ª posição após ficar em 8º lugar na parcial junho.
Por outro lado, as scooters da marca caíram. A Yamaha NEO 125, por exemplo, saiu do Top 20 e a Yamaha NMax ficou na 20ª posição. A scooter mais vendida da empresa na primeira parcial de julho foi a recém-lançada Fluo 125 ABS, no 18º lugar com 553 emplacamentos no período.
Agora resta saber como os próximos meses irão se comportar. A Abraciclo, entidade que reúne as fabricantes nacionais de motocicletas, reviu para cima a projeção de produção para 2022, contando com a demanda ainda aquecida para veículos de duas rodas. No entanto, as linhas de montagem ainda não operam em plena capacidade. Medidas sanitárias e faltas de componentes continuam afetando as montadoras.
Posição | Modelo | Vendas na parcial de julho | Vendas na parcial de junho |
1 | Honda CG 160 | 18.659 | 18.058 |
2 | Honda Biz | 8.897 | 8.939 |
3 | Honda NXR 160 Bros | 7.074 | 7.300 |
4 | Honda Pop 110i | 5.406 | 5.955 |
5 | Honda CB 250F Twister | 2.188 | 2.008 |
6 | Honda PCX | 1.807 | 1.774 |
7 | Yamaha YBR 150 Factor | 1.745 | 1.787 |
8 | Yamaha XTZ 150 Crosser | 1.650 | 1.453 |
9 | Yamaha FZ25 Fazer 250 | 1.538 | 1.346 |
10 | Honda XRE 300 | 1.193 | 1.595 |
11 | Yamaha XTZ 250 Lander | 1.181 | 693 |
12 | Honda Elite 125 | 1.137 | 1.013 |
13 | Honda XRE 190 | 1.134 | 1.234 |
14 | Yamaha YS 150 Fazer | 794 | 629 |
15 | Honda ADV | 630 | 539 |
16 | Yamaha YBR 125 Factor | 590 | 675 |
17 | Shineray XY50 SuperSmart | 576 | 554 |
18 | Yamaha Fluo 125 | 553 | 533 |
19 | Shineray XY125 Jet | 472 | 544 |
20 | Yamaha NMax | 383 | - |
Para 2023, a Yamaha investiu mais forte na globalização do visual da moto e também acrescentou mais itens de série, mesmo que o desempenho tenha ficado um pouco para segundo plano como vocês verão a seguir. Avaliada aqui na versão S, a Yamaha Crosser 150 ABS tem preços partindo de R$ 17.190.
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