Carros elétricos, autônomos, movidos a célula de hidrogênio, equipados com baterias que empurram sua autonomia para perto dos mil quilômetros. Esses são assuntos que já fazem parte da vida dos jornalistas especializados no segmento automotivo e cada vez mais estão presente nas suas pautas.
Do outro lado, as montadoras. Hoje vivemos em um mundo no qual não basta apenas produzir carros limpos e mais ecológicos. É preciso ajudar a cuidar do mundo que nos cerca, das pessoas que vivem nas cidades cada dia mais congestionadas, das espécies ameaçadas e trabalhar na preservação dos recursos escassos do nosso planeta. Isso significa sobrevivência! Além disso, mostra seu comprometimento perante o público e pode influenciar na decisão de compra.
A história que vamos contar agora, e você já vai entender a relação com o começo dessa matéria, vem lá de 1996 com o lançamento de uma picape no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Na época a Chevrolet escolheu a cidade de Corumbá, às margens do Rio Paraguai, na divisa com a Bolívia, para apresentar a S10 cabine estendida.
O grupo de jornalistas que participou do evento, além de conhecer a novidade da marca, ainda fez uma pescaria a bordo no navio Kalipso, até então, o maior barco a navegar pelos rios brasileiros. Naquela ocasião a Chevrolet fez doações às comunidades ribeirinhas pelo caminho. A ação fez tanto sucesso que no ano seguinte a Silverado foi lançada no mesmo lugar e, em 1998, foi a vez do Blazer 4x4.
O tempo passou e em novembro do ano passado, depois de 26 anos da S10 cabine estendida, a Chevrolet voltou ao Pantanal e lançou outra picape, a S10 Z71, trazendo jornalistas para uma experiência totalmente nova. Para muitos, foi a primeira vez na região. O evento surpreendeu e gerou resultados tão positivos que a General Motors decidiu ir mais longe.
Em abril deste ano foi firmada uma parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), organização sem fins lucrativos, criada em 2002 com a missão de ajudar na gestão das áreas protegidas desse santuário ecológico, desenvolver pesquisas e criar uma rede de aliados para cuidar do Pantanal. A GM cedeu uma picape S10 Z71 para o projeto Felinos Pantaneiros do IHP e firmou contrato de um investimento anual para subsidiar os trabalhos.
"Nos últimos anos, a indústria automotiva vem passando por uma série de transformações importantes. E a principal delas está ligada à preocupação com a sustentabilidade, não só em nossos produtos e operações, mas também em relação ao meio ambiente e às comunidades nas quais estamos inseridos", explica Nelson Silveira, diretor de comunicação da GM América do Sul.
"Toda essa preocupação vem se traduzindo em uma série de ações que a companhia está promovendo, tanto global como localmente, aqui no Brasil. Sabemos que a preservação de biomas e de sua biodiversidade é fundamental para o equilíbrio do planeta. Também é nossa responsabilidade cuidar disso tudo", disse Silveira.
Para entender o que significa essa ação, o Pantanal é a maior planície alagável do planeta e se estende pelos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e avança pelo Paraguai e Bolívia. Sua área equivale a três estados do Rio de Janeiro juntos e abriga um dos maiores e mais importantes biomas do Brasil. Já foram catalogadas pelo menos 264 espécies de peixes, 652 aves, 102 mamíferos, 177 répteis e 40 anfíbios, sem falar da sua flora constituída por plantas do Cerrado, da Amazônia, do Chaco e da Mata Atlântica, com algumas espécies raras, só encontradas no Pantanal.
O IHP, além de se preocupar com todas essas espécies, ainda atua na preservação da cultura pantaneira, trabalhando com as comunidades que vivem na região, ajudando na produção sustentável e integrada.
"Temos diversas pessoas que tiram seu sustento desse lugar. São pequenos e grande produtores, pescadores, gente que vive do turismo e ainda algumas aldeias de índios, como os Guatós. Precisamos ter uma visão ampla e estratégica para que tudo isso funcione em harmonia com o meio ambiente", explica Ângelo Rabelo, presidente do IHP.
"A pesquisa de biólogos, veterinários, zootecnistas, antropólogos e mais um batalhão de profissionais que estão conosco, nos traz informações importantes que norteiam ações na preservação do Pantanal. Ter uma empresa como a GM ao nosso lado, nos cedendo uma picape que já mostrou que aguenta a lida pantaneira e ainda nos ajudando com suporte financeiro, significa chegar mais longe com nosso trabalho", conclui Rabelo.
Com o objetivo de ajudar na divulgação das ações que são desenvolvidas pelo IHP, a GM convidou 20 jornalistas e influenciadores para participar de uma experiência na Serra do Amolar, onde fica a sede do Instituto, distante cerca de 200 quilômetros de Corumbá, uma viagem de 30 horas de barco.
Durante quatro dias o grupo teve uma imersão pantaneira, conhecendo os personagens que estão na linha de frente do projeto e como eles trabalham. Participaram de uma expedição pelas trilhas que cortam a região e puderam observar as pegadas das onças deixadas no caminho.
“Procuramos deixar o ambiente o mais preservado possível. As onças aqui não estão habituadas com o barulho dos carros e nem com a presença humana como acontece em outras partes do Pantanal onde os felinos são mais facilmente avistados. Isso nos permite estudá-las em seu estado quase original, trazendo dados importantes para entender seu comportamento e como fazer para cuidar melhor delas”, explica o médico veterinário Diogo Viana, responsável pelo Projeto Felinos Pantaneiros.
Para fazer o acompanhamento das onças, são utilizados colares com GPS com tecnologia de ponta e que custam cada um cerca de R$ 20 mil. “Chegar ao nosso local de trabalho não é fácil. Os caminhos são complicados e as vezes nem caminho temos. Capturar os animais, instalar os colares e depois fazer o acompanhamento deles, requer muita agilidade e a Z71 nos proporciona isso”, conclui Diego.
Domingos Kartuchi, diretor da concessionária Chevrolet Ase Motors de Corumbá e grande incentivador das ações da marca, sente os resultados do esforço feito no Pantanal. “A Z71 do IHP já virou uma atração na cidade. Muito comum nossos clientes elogiarem o trabalho feito no Pantanal. Isso certamente influencia na decisão de compra. Saber que a Chevrolet está ajudando a cuidar de todo esse patrimônio faz diferença”, explica Domingos.
“Sabemos a dimensão e a importância desse bioma para todo o Brasil e a região. Se o Pantanal fosse um país, estaria na posição de número 39 entre as nações com maior biodiversidade do mundo. Apoiar projetos como esse não é uma iniciativa isolada. Isso faz parte dessa visão muito maior de futuro sustentável da GM”, finaliza Nelson Silveira.
Você pode conhecer mais sobre esse trabalho no site do Instituto Homem Pantaneiro em www.institutohomempantaneiro.org.br
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