Há pouco mais de um ano, a Volkswagen apresentou o Taos. Produzido na Argentina, emplacou 7.732 unidades em 2021, com o melhor mês em outubro, quando teve 1.682 unidades registradas. Até maio desse ano, o SUV médio soma 3.064 veículos, variando de 946 unidades em janeiro até apenas 225 carros em abril. Não é muito e está bem longe de disputar pela liderança do segmento.
Mas a Volkswagen quer virar este jogo. Em conversa com o Motor1.com o COO da empresa, Ciro Possobom, falou sobre a produção na Argentina. Com o investimento de US$ 250 milhões na planta do país vizinho, o Taos aumentará a quantidade de componentes nacionalizados e também o volume de produção, tanto para abastecimento local quanto para a exportação para o Brasil.
Possobom ainda falou sobre a estratégia de divulgação do Taos. Segundo ele, a fabricante elevará a quantidade de campanhas publicitárias do SUV médio em breve, justamente pelo aumento da produção na Argentina. O COO comentou que uma das principais dificuldades do Taos neste momento é o abastecimento da rede, o que justifica o desempenho de vendas mais tímido quando o comparamos com o Toyota Corolla Cross e Jeep Compass, por exemplo.
Como comparação, o VW T-Cross, produzido em São José dos Pinhais (PR) emplacou 26.563 unidades até maio deste ano. O Jeep Compass, seu principal rival e líder do segmento, registrou 24.925 unidades no mesmo período, enquanto o Toyota Corolla Cross vendeu 18.347 unidades. Entre os SUVs no geral, o VW Taos está na 20ª colocação no acumulado, segundo a Fenabrave. As mudanças feitas na estratégia deverão ter resultado a partir do ranking de agosto ou setembro.
O VW Taos é vendido em duas versões, com preços entre R$ 177.460 (Comfortline) e R$ 206.950 (Highline), além dos opcionais e cores especiais disponíveis. O SUV médio é um dos cotados para, em sua reestilização, receber um sistema híbrido-leve com o motor 1.4 TSI, que está em testes no Brasil, o chamado eTSI na Europa. Mas isso deverá ser algo para 2024, provavelmente.
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