A SsangYong é uma fabricante sul-coreana de veículos utilitários mais conhecida na Ásia e na Europa. Sua atuação no Brasil foi limitada, com SUVs e picapes. Atualmente, a marca não está em sua melhor forma financeira, embora haja um novo produto lançado na Coreia do Sul que pode atrair mais clientes na esperança de um futuro melhor.
O Torres é um SUV totalmente novo que está posicionado um pouco acima do Korando, o produto mais conhecido da SsangYong em todo o mundo. A montadora compartilhou algumas imagens do novo modelo antecipando a novidade. Elas revelam um SUV de aparência robusta com uma frente arrojada e dotada de seis lâminas verticais entre os faróis.
Há um para-choque grande com o que parecem ser faróis de neblina integrados em nichos individuais. O perfil lateral lembra o visto nos produtos da Jeep com seus arcos de roda grandes e angulares. Na parte de trás, o Torres se assemelha a um Korando repaginado e um pouco maior.
Por outro lado, o interior de Torres parece muito mais moderno do que seu exterior. O novo SUV da Ssangyong traz um painel bastante minimalista, no qual aparecem 3 telas digitais. A maior delas está localizada no centro e é responsável pela central multimídia, enquanto à frente está o painel de instrumentos. A terceira tela é montada na parte inferior do console central e controla funções do carro, como ar-condicionado por exemplo.
SsangYong Torres é baseado na plataforma do Korando da quarta geração. No entanto, o conjunto motriz ainda não foi divulgado oficialmente. Mas especula-se que a novidade manterá o motor a gasolina 1.5 turbo de quatro cilindros. No Korando, ele entrega 168 cv e 28,8 kgfm de torque. Uma variante elétrica também está prevista para lançamento no próximo ano, que provavelmente receberá um motor elétrico de 190 cv e uma bateria de 61,5 kWh do Korando E-Motion.
O SsangYong Torres deve chegar à Europa apenas com a variante elétrica, o que deve ocorrer na segunda metade de 2023. No entanto, se a marca sobreviverá até lá é um mistério. A empresa está sob a batuta dos indianos do Grupo Mahindra desde 2011 e entrou em concordata há alguns anos. Em 2021, foi feita uma tentativa de venda para uma startup sul-coreana de carros elétricos, a Edison Motors, que não deu certo.
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