A Renault lança o novo Kwid E-Tech e o compacto já chega como o carro elétrico mais barato do Brasil. A versão totalmente elétrica do do modelo chega com motor mais potente do que a versão europeia por R$ 142.990. Entre os destaques está a autonomia de até 298 quilômetros no ciclo urbano com uma carga de bateria. A marca promete que o valor será mantido durante toda a pré-venda até julho, mas as entregas acontecerão em agosto.
O Renault Kwid E-Tech estreou primeiro na China, com o nome de City K-ZE e antecipou a reestilização do pequeno hatchback, como os faróis duplos e o novo estilo da grade. Mantém exatamente o mesmo visual da versão asiática, se diferenciando do irmão Dacia Spring, variante oferecida na Europa. Aqui no Brasil, obviamente, será a versão mais cara do subcompacto, visto que a configuração Outsider atualmente custa R$ 68.690.
Feito na China (que também produz a versão europeia Dacia Spring), chega totalmente pronto ao país, e segundo a Renault, adaptado ao nosso mercado por R$ 142.990. O valor é alto em comparação ao carro normal, mas ainda é mais em conta do que os outros elétricos oferecidos por aqui. O JAC E-JS1, até então o mais barato, custa R$ 164.900, enquanto o hatch Zoe, um dos primeiros carros elétricos a serem vendidos aqui, é comercializado a partir de R$ 239.990.
Suas medidas são semelhantes ao do Kwid normal, com 3.68 metros de comprimento, 1,57 m de largura, 1,47 m de altura e um entre-eixos de 2,42 m. A Renault informa que pesa 977 kg, o que são 191 kg a mais do que a versão com motor a combustão. O porta-malas tem capacidade para 290 litros, a mesma da verão normal do carro.
Tem um conjunto de baterias de 27 kWh de íon-lítio, o que entrega uma autonomia média de 265 km no ciclo combinado. Porém, a Renault aponta que, para o cliente que vai andar só nas cidades, a autonomia pode chegar a 298 km. Na hora de recarregar, é possível usar uma tomada comum, recuperando 190 km de alcance em 9 horas. Usando uma recarga rápida (DC), o tempo cai para 40 minutos.
A Renault fez um novo motor para o Kwid E-Tech elétrico vendido no Brasil. Ao invés dos 44 cv da versão global, tem 65 cv (48 kW) de potência, para conseguir atender as regiões com muitas ladeiras. A marca diz que acelera de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada a 130 km/h, para não acabar com a autonomia do carro. Conta com uma função Eco, usando um sistema de regeneração de energia nas frenagens para manter a carga das baterias, que segundo a Renault, otimiza em até 9% o consumo de energia.
Chega em versão única e com a lista de equipamentos recheada, formada pelos seis airbags, controle de estabilidade, central multimídia com tela de 7” com Android Auto e Apple CarPlay, painel de instrumentos com mostradores digitais, assistente de partida em rampas, monitoramento de pressão dos pneus e mais.
O argumento da Renault para atrair os clientes para o Kwid E-Tech é o custo de rodagem. Segundo a empresa, após rodar por 60 mil quilômetros em três anos (20 mil km por ano), o custo por km rodado é de R$ 1,30, o mesmo de um carro 1.0 manual – a marca utilizou como parâmetro o custo de rodagem com o Chevrolet Onix - 1.0 mais vendido no Brasil. As três primeiras revisões custarão a metade do valor cobrado pelo Kwid com motor a combustão.
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