Os sistemas de propulsão híbridos já existem há décadas, particularmente na indústria automotiva. A tendência também começou a se espalhar entre as scooters pequenas na Ásia. No entanto, motos híbridas ainda não são algo comum e algumas fabricantes parecem já estarem partindo direto para os modelos 100% elétricos.
A Yamaha, no entanto, demonstra interesse em desenvolver a tecnologia híbrida para suas motocicletas, como evidenciado pela Fascino oferecida na Índia. Além disso, pedidos recentes de patentes sugerem que a marca está trabalhando em uma configuração híbrida para uma de suas maxi-scooters mais populares, a TMax. As imagens surgiram online e retratam duas abordagens quando se trata do trem de força híbrido.
A primeira abordagem envolve a conexão direta entre o virabrequim do motor de combustão interna e o elétrico. Isto significa que o elétrico estará suplementando a potência do motor, enquanto usa o câmbio automático CVT para girar a roda traseira. Isto poderia resultar em um arranjo que é mais barato de produzir, além de mais compacto, ocupando menos espaço.
A segunda abordagem, entretanto, retrata o motor elétrico como parte da transmissão. Montado sobre o braço oscilante, o ele se conecta à transmissão da scooter, o que significa que o motor de combustão interna atual permanece intocado. Entretanto, seria necessário que a transmissão, assim como partes do chassi, fossem reforçadas para acomodar uma massa maior.
Independentemente da abordagem, uma versão híbrida do TMAX definitivamente precisará de baterias mais modernas. Para fazer isto, parece que a Yamaha estará se voltando para o já amplo compartimento de armazenamento sob o assento da maxi-scooter para abrigar as baterias para alimentar o sistema híbrido.
No final das contas, tudo se resume a se a jogada compensa ou não, pois aumentar o espaço dedicado a um conjunto motriz mais eficiente pode sacrificar a praticidade e o espaço da scooter. Se a Yamaha conseguir acertar tal configuração híbrida, é de se esperar que ela apareça em mais modelos também.
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