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Honda quer zero fatalidades com motos até 2050

Marca detalha planos para embarcar mais tecnologias de segurança nos próximos anos

2022 Honda CBR1000RR-R Fireblade SP 30th Anniversary - Comparo

A Honda tem grandes planos para até 2050. Não estamos apenas falando sobre a intenção de eliminar as emissões de todos os seus novos veículos até 2040. No início de novembro de 2021, a marca anunciou o lançamento de seu sistema de detecção de ponto cego por radar chamado de Sensing 360, que começará a ser implementado a partir do ano que vem nos carros da empresa.

Acontece que essa é apenas uma parte do plano da Honda para zero fatalidades por colisão no trânsito até 2050 em seus veículos. Naturalmente, como se trata da Honda, é um plano que também envolve motocicletas. Uma vez que há mais motoristas em carros do que motocicletas, parece lógico que o Honda Sensing 360 chegue primeiro aos veículos de quatro rodas.

A Honda categoriza este sistema como uma "Tecnologia Inteligente de Assistência ao Motorista". Dado que tais sistemas devem virar exigência nos próximos anos na União Europeia, esse é outro motivo sólido pelo qual a Honda acelerou seu desenvolvimento. Idealmente, esse sistema deve auxiliar os motoristas de carros e caminhões a reconhecer melhor os motociclistas nas ruas, mas o que mais a Honda reserva para o futuro?

É aí que entra a tecnologia de rede conectada da Honda, o "Safe and Sound Network Technology". Por meio desse sistema, a Honda planeja conectar todos os usuários das estradas com um sistema de telecomunicações que, segundo a marca, irá recriar virtualmente as condições existentes das estradas. A partir daí, a Honda diz que vai extrapolar os riscos atuais e, em seguida, comunicar esses riscos - e sugestões de para diminuí-los - a todos os usuários das estradas, incluindo motociclistas.

Superficialmente, isso soa bem. Afinal, ninguém - piloto, motorista ou pedestre - quer se envolver em uma colisão, especialmente uma que envolva fatalidades. Dito isso, não se sabe como a Honda pretende se comunicar com os usuários da estrada sem que isso seja uma distração adicional para os pilotos ou motoristas. Ambas as comunicações visuais e auditivas têm vantagens e desvantagens, e aparentemente não há uma resposta simples porque os humanos não são completamente previsíveis.

Reduzir colisões e fatalidades abaixo dos níveis atuais parece uma possibilidade, mas chegar a zero parece uma meta distante de nosso ponto de vista aqui em 2021. Honda diz que tem como objetivo reduzir essas colisões em 50% até 2030, deixando 20 anos para eliminar o restante. Como sempre, vamos ter que esperar e ver como tudo vai acontecer.

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