O mercado indiano é um local onde a venda de 10.000 unidades de qualquer veículo é celebrada. Assim, o padrão para uma moto que “vende bem” é bem menor que no Brasil. Mas algumas situações que acontecem por lá beiram o cômico. Em junho, não foi diferente e dados de emplacamentos mostraram uma saia justa para a Suzuki.
No mês passado, foram emplacadas mais unidades da Hayabusa do que da Intruder 150. Primeiro, vale lembrar que a esportiva acabou de ser renovada por lá, o que justificaria um número inicial mais elevado. A nova geração da moto também já está confirmada para o mercado Brasileiro, devendo chegar até o final de 2021.
Por outro lado, a Suzuki Intruder 150 indiana pouco lembra a Intruder 125 vendida no Brasil até o Grupo J.Toledo passar a responsabilidade pelas motos pequenas para a Haojue. De fato, sobrou apenas o nome na Índia. A moto adotou um visual bem mais moderno e cheio de carenagens que escondem o pequeno motor. As linhas dividem opiniões, para não dizer outra coisa.
Os números de emplacamentos do mercado indiano para o mês passado mostraram que 35 unidades da Suzuki Hayabusa de nova geração ganharam as ruas por lá. O primeiro lote da moto tem 101 unidades, todas vendidas e aguardando entrega. Por outro lado, apenas 20 unidades da Intruder 150 foram comercializadas.
O que mais chama a atenção nessa disparidade de vendas é a diferença de preços entre as duas motos. A Hayabusa na Índia está saindo por 1.640.000 rúpias (R$ 113.770), enquanto a Intruder 150 é bem mais acessível, custando 126.000 rúpias (R$ 8.740). Deu para ver que nem os indianos andam gostando muito da pequena estradeira da Suzuki.
Revelada ainda em fevereiro, a nova geração da Suzuki Hayabusa trouxe uma série de inovações. A marca deixou o visual da esportiva mais forte, usando linhas retas em oposição aos componentes arredondados da moto atual. A moto também ficou mais leve, saindo de 265,8 kg para 263,9 kg.
No entanto, o motor de quatro cilindros em linha com 1.340 cm³ de capacidade ficou mais fraco por conta das normas anti-poluição, entregando agora 190 cv e 15,3 kgfm, ante 197 cv e 15,8 kgfm da moto atual. Mesmo assim, a Suzuki afirma que a nova Hayabusa está mais rápida, acelerando de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, contra 3,4 segundos da antecessora. A velocidade máxima é limitada a “apenas” 299 km/h.
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