Assim como está acontecendo com os automóveis, o setor de motocicletas está observando um grande crescimento de opções de motos elétricas. Da mesma forma que acontece com os carros, as opções de duas rodas também poderão estar sujeitas às proibições de venda para veículos a combustão que serão impostas em alguns países da Europa na próxima década.
Um desses países é o Reino Unido, que deve proibir a venda de carros movidos exclusivamente por combustíveis fósseis já em 2030. Por lá, o MAG realizou uma pesquisa com motociclistas para saber o que os pilotos estão achando de tal transição no caso das motos. O Motorcycle Action Group é uma instituição criada na década 1970 na Inglaterra que advoga em favor dos interesses dos motociclistas por lá.
O levantamento contou com 4.805 participantes, sendo 1.575 associados do MAG e o restante foi considerado como “entusiastas do motociclismo”, segundo a organização. A primeira pergunta realizada foi se os motociclistas estavam preparados para aceitar o completo banimento das motos a gasolina no futuro.
Apenas 8% dos entrevistados declararam já aceitar essa realidade, enquanto 36% dos participantes afirmaram preferirem que tal decisão seja postergada. O número que mais chamou a atenção, no entanto, é o de pessoas que se “opõem completamente” ao banimento, que chegou a 55% do total. Além disso, 83% dos participantes declararam que gostariam de ver as associações de motociclistas se unindo para se opor às medidas de proibição.
Outro dado interessante da pesquisa mostrou que 31% dos entrevistados declararam que simplesmente irão parar de andar de moto se as opções de modelos disponíveis forem sempre elétricas. Outros 13% dos participantes afirmaram que trocariam a moto convencional por uma elétrica antes da proibição e 56% dos pilotos estavam se preparando para manter sua moto a combustão rodando pelo maior tempo possível.
Apesar de a amostragem da pesquisa ser representada por entusiastas do motociclismo, é a única até o momento a mostrar que a aceitação das motos elétricas não anda muito elevada junto aos pilotos. Saber que praticamente um terço das pessoas que andam sobre duas rodas simplesmente deixariam de fazê-lo se apenas motos elétricas estiverem disponíveis pode acender um sinal de alerta tanto nos fabricantes quanto nos governos.
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