Carro de luxo usado pode custar até 6 vezes mais na manutenção
A comparação nos valores das peças pode influenciar diretamente os clientes na hora da compra
A decisão entre comprar um carro novo ou apenas realizar uma manutenção geral de um seminovo é uma dúvida que pode ser comum entre consumidores, e existem pontos que podem ser decisivos nesta questão. Esse é um problema que às vezes é ignorando quando alguém pensa em comprar um carro de luxo usado, atraído pelo preço próximo de um modelo básico 0km.
Segundo um comunicado da Olho no Carro, plataforma de consulta veicular, um comparativo realizado entre um SUV e um hatch seminovos da mesma faixa de preços, porém um sendo um carro de luxo e o outro de uma marca generalista, mostrou que a diferença nos valores de peças de fábrica de cada um pode chegar a mais de 300%, pesando na decisão de compra dos consumidores.
Pensando nisso, a plataforma lançou o programa chamado "Cesta Básica", que consulta os valores das peças originais para que o usuário saiba os possíveis gastos com esses itens e tenha uma decisão mais assertiva.
"Um carro de luxo usado por uma pechincha é atrativo, mas pode transformar o sonho em pesadelo quando a pessoa se dar conta dos custos de reposição de componentes que precisam ser substituídos com regularidade ou na primeira batida", aponta Yago Teixeira, diretor de produtos da empresa.
A análise ajuda o consumidor a decidir se vale mais a pena realizar uma troca das peças do veículo ou investir em um modelo zero. Uma comparação mais básica mostra que um kit de freios de um Land Rover Freelander 2007 custa, em média, R$ 1.100, enquanto que para um Ford Fiesta 2014, veículo que pode ser encontrado pelo mesmo valor de mercado no comércio de seminovos, o valor é de R$ 350, três vezes mais em conta.
Os faróis, por sua vez, não saem por menos de R$ 1.800 para a mesma SUV e R$ 400 para o hatch, por exemplo. Ainda na análise, a consultoria apontou que peças como faróis, lanternas, kit de freios, filtro de combustível e conjunto óptico são as peças trocadas com mais frequência, principalmente por serem as de maior risco de serem quebradas em possíveis acidentes.
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Fonte: Olho no Carro
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