Novo Ford Equator estreia como irmão maior e de 8 lugares do Territory
Seria uma boa aposta para o Brasil, como rival do inédito Jeep de 7 lugares e o VW Tiguan Allspace?
Assim como a Volkswagen e suas joint ventures chinesas levou a uma linha bem vasta de produtos, a Ford também se associou a montadoras locais para lançar veículos que não iremos ver em outros lugares. O Equator é um novato no portfólio da montadora, assumindo a forma de SUV de três fileiras de assentos desenvolvido pela joint venture Jiangling-Ford.
Usando uma pintura roxa com detalhes internos combinando, o Ford Equator é um pouco maior do que o Everest (utilitário baseado na Ford Ranger que enfrenta a Toyota SW4 na Ásia), embora permaneça menor que o Explorer vendido nos Estados Unidos. Possui 4,90 m de comprimento, 1,93 m de largura e 1,75 m de altura, com uma distância de entre-eixos de 2,86 m.
Galeria: Ford Equator 2021
Criado para concorrer com o Jeep Grand Commander, exclusivo da China, o Equator se diferencia dos SUVs da Ford por seus faróis divididos e lanternas traseiras largas. Uma imponente grade dianteira apresenta uma mistura de preto brilhante com detalhes cromados, e há skid plates prateados na frente e na traseira, trazendo aquele design robusto no SUV.
O tamanho da carroceria sugere um interior espaçoso, o que o Equator certamente possui. O veículo terá versões de 6, 7 e 8 lugares, sendo que a de 6 é a primeira a chegar ao mercado. Terá um par de telas no mesmo estilo que o MBUX da Mercedes-Benz, medindo 12,3 polegadas. Acabamento de madeira pode ser visto em toda a cabine, junto com o console central dianteiro flutuante, teto-solar de painel duplo e apoios de braço individuais para os assentos da fila do meio.
Toda essa pegada imponente e a saída dupla de escapamento podem sugerir que há um motor V8 ou um V6 sob o capô. No entanto, a China é conhecida por seus impostos elevados sobre os motores de grande cilindrada, então o Ford Equator terá que se contentar com 2.0 turbo a gasolina de quatro cilindros. O EcoBoost gera 224 cv e 36,7 kgfm de torque transmitido para as rodas dianteiras (ou tração integral como opcional) por meio de um câmbio automatizado de dupla embreagem e 6 marchas.
A escolha do nome Equator é bem interesse, pois a Ford já usou este batismo em alguns conceitos no passado, um em 2000 como uma versão mais extravagante da F-150; e depois em 2005, adiantando a versão asiática do Escape/Kuga. Fãs da Suzuki devem lembrar que existiu uma picape média chamada Equator, que nada mais era do que uma Nissan Frontier com o logo da Suzuki.
A Ford terá o novo Equator à venda na China a partir de 28 de março, e há poucas chances de ver o SUV de três fileiras sendo vendido em outros lugares do mundo.
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Fonte: Ford
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