A Hyundai continua a investir pesado no segmento de SUVs e crossovers, criando modelos de todos os tamanhos possíveis. O mais recente deles é o Bayon, apresentado oficialmente para a Europa e que será o menor modelo do tipo na região, posicionado abaixo do Kona em preços e tamanho e servindo como uma alternativa ao Venue, que é vendido na Ásia e Estados Unidos.
O Hyundai Bayon não chega a ser tão pequeno quanto o Venue. Mede 4,18 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,49 m de altura e com 2,58 m de entre-eixos. Para entender o seu tamanho, ele tem 11 cm menos no comprimento do que o Creta vendido aqui no Brasil, enquanto o entre-eixos é somente 1 cm mais curto. A marca diz que o porta-malas tem capacidade para 411 litros, ou 1.205 l com os bancos traseiros rebatidos.
Comprimento | Largura | Altura | Entre-eixos | |
Hyundai Bayon | 4,18 metros | 1,77 metros | 1,49 metros | 2,58 metros |
Hyundai Creta | 4,29 metros | 1,78 metros | 1,63 metros | 2,59 metros |
E o que é o Bayon exatamente? Trata-se de uma versão crossover do i20, o primo europeu do nosso HB20. Ao invés de vender o Venue oferecido nos EUA, a marca quis fazer um modelo separado para a região, com um design totalmente diferente e que vai gerar muita discussão. Dos estranhos faróis duplos até as linhas fortes parecidas com a do Tucson e as lanternas com assinatura de LED em forma de bumerangue, o Bayon é tudo menos normal.
Enquanto é difícil dizer que o Bayon é parente do i20 pelo design exterior, a cabine é praticamente idêntica à do hatchback. Recebe a mesma dupla de telas de 10,25", uma para o painel de instrumentos e outra para a multimídia, além do mesmo desenho para as saídas de ar e outros detalhes.
Este parentesco continua quando olhamos sob o capô, onde o Bayon contará com os mesmos motores que o hatchback. A opção básica será o 1.2 naturalmente aspirado com 84 cv, entregues para as rodas dianteiras via transmissão manual de 5 marchas. As versões acima já adotam o 1.0 turbo de 3 cilindros, com 100 cv e trocando o câmbio por um manual de 6 posições ou, por um custo a mais, um automatizado de dupla embreagem e 7 marchas.
O motor 1.0 turbo ainda pode ser adquirido com um sistema híbrido-leve de 48V, elevando a potência para 120 cv, com as mesmas opções de transmissão que a versão não-eletrificada desta motorização. Como este segmento é de entrada, o Bayon será vendido somente com tração dianteira, para manter os preços baixos.
É um pouco estranho que a Hyundai esteja descendo um degrau com o Bayon se ela já tem o Kona para o mercado europeu, que mede 4,21 m (somente 3 cm a mais). O mais provável é que a marca use o Bayon como uma opção com um custo-benefício melhor, enquanto o Kona irá se apoiar na versão de tração integral ou elétrica.
E para quem acha que este é o limite da Hyundai, saiba que ela pretende fazer um modelo ainda menor no futuro. Conhecido por enquanto como AX1, o crossover com menos de 4 metros de comprimento já foi avistado em testes algumas vezes na Ásia, de olho no mercado local, e deve ser revelado ainda em 2021.
Fonte: Hyundai
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