O protocolo global de testes de colisão frontal, usado por grupos como Latin NCAP, Global NCP e IIHS, coloca um veículo para contra uma barreira a 64 km/h. Mas o que acontece se você deixa de lado este limite e entra em uma situação mais extrema? É o que um canal no YouTube fez, acelerando um carro para que ele colidisse contra um ônibus a 208 km/h - e o resultado é assustador.
O vídeo é do canal búlgaro Bri4ka.com e, infelizmente, só temos uma legenda automática em inglês, que até ajuda a explica o que aconteceu. O teste foi feito como parte de um vídeo sobre segurança, mostrando como a velocidade afeta a distância de frenagem. O ponto alto é a segunda metade do vídeo, quando a equipe decide mostrar o que pode acontecer em um acidente a 200 km/h, justificando que há muitos casos de gente ultrapassando essas velocidades na região de Sofia (capital da Bulgária) com esportivos.
No vídeo acima, já nos 18 minutos, mostra quando o carro usado no teste, um Opel Omega de segunda geração, já está preparado. Foi utilizado um sistema por controle remoto, com um manequim no banco dianteiro. Ao invés de uma barreira, o veículo iria colidir contra a lateral de um ônibus, também com alguns manequins para mostrar o efeito da batida.
Nos segundos seguintes, o Opel Omega acelera na pista de testes da Bosch até chegar a 208 km/h, checados por um radar de velocidade do tipo pistola. Pouco depois o carro bate contra o ônibus, filmado por diversas câmeras. O dano é assustador, com o sedã destruído quase por inteiro até virar uma pilha de metal. A única parte reconhecível é o porta-malas.
Após a batida, o especialista em segurança que acompanhava tudo destaca como ninguém teria sobrevivido a esta colisão dentro do carro e até mesmo quem estivesse no ônibus teria pouca chance de não morrer. Os manequins no ônibus são despedaçados com o impacto (tem até um no teto), além de mostrarem parte destruídas, como buracos na cabeça.
O vídeo termina com o apresentador comentando sobre como qualquer carro com um motor 1.6 consegue chegar a 200 km/h e como o risco não compensa. "Uma coisa é ver um vídeo no YouTube, outra é testemunhar uma batida dessas pessoalmente" diz o apresentador.
Fonte: Bri4ka. COM via YouTube
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