BMW Série 3 vende 4 vezes mais que o Classe C e puxa segmento; veja ranking

Assim como em junho, o segmento de sedãs premium destoou do restante do mercado brasileiro. Enquanto no geral a queda no número de emplacamentos se aproximou dos 30%, o resultado acumulado das duas categorias (médios e grandes) foi 37,5% superior ao registrado no mesmo período de 2019. E a BMW teve parcela fundamental neste desempenho.

Entre os médios, o Série 3 nadou de braçadas. Com 527 emplacamentos, o campeão de vendas da marca de Munique multiplicou por seis o desempenho do ano passado e manteve uma participação de mercado próxima dos 50%. Na disputa pela posição de “melhor do resto”, o Audi A3 Sedan (166) levou a melhor apesar de uma retração de quase 30% no período.

Com mais do que o dobro dos registros de 2019, o Mercedes Classe A Sedan (135) voltou ao pódio. Longe do desempenho de tempos não tão distantes, o Mercedes Classe C (123) perdeu mais da metade de seus compradores de 12 meses atrás. O Volvo S60, com 57 emplacamentos, completou o top 5 com o segundo maior crescimento no período (+470%).

Outros segmentos:

Equinox tem melhor venda desde que estreou no Brasil; veja ranking de SUVs

Tracker e T-Cross batem recorde de vendas em único segmento a crescer; veja ranking

Sétimo em junho, o Mercedes CLA (35) subiu uma posição, aproveitando-se da forte queda do Audi A5 (29). Atrás do novato BMW Série 2 Gran Coupé (8), o A4 permanece como coadjuvante: com apenas 7 emplacamentos, 68% a menos do que há um ano, o Audi só não foi o lanterna porque o Jaguar XE (3) perdeu ainda mais espaço (-72,7%).

Na faixa de cima, o Panamera (15) chegou ao 4º mês consecutivo no topo (há um ano, o Porsche não havia registrado uma só unidade). A briga pela 2ª posição, no entanto, foi interessante, com dois BMW no pódio – Série 5 (12) e Série 7 (10), este último repetindo o desempenho de junho – e o Mercedes Classe E (10) na cola de ambos.