A Nissan também irá entrar no segmento dos SUVs subcompactos, categoria que vem crescendo cada vez mais e se destaca por ser formada por modelos com menos de 4 metros de comprimento. A fabricante japonesa irá apostar suas fichas no Magnite, revelado na forma de um conceito que antecipa o seu design. Ele será produzido na Índia, de olho em mercados emergentes, e começará a ser vendido no início de 2021.
O Nissan Magnite nasceu como um projeto da Datsun, mas acabou mudando de logotipo após a decisão do Grupo de não investir mais na submarca de baixo custo. Mas seu design guarda resquícios de alguns modelos da Datsun, como o Redi-Go, principalmente por causa da grade frontal com formato diferente da identidade visual da Nissan.
Como ainda é um conceito, muitos de seus elementos podem não ser usados na versão final, como as rodas de 16” e os faróis em LED. As luzes diurnas em forma de “L”, também em LED, devem ser mantidas, já que são usadas em alguns carros da Datsun. De perfil, ele lembra muito o Kicks, principalmente pelo caimento do teto e as colunas C. As lanternas têm um formato próprio, também equipadas com LED. O protótipo exibe também alguns exageros, como no caso do para-choque traseiro com acabamento cromado e uma imitação de difusor de ar.
Até o momento, a Nissan não revelou imagens do interior do Magnite. De acordo com o site Autocar Índia, os porta-vozes da fabricante disseram durante a apresentação que ele terá o maior espaço interno da categoria. Também confirmaram que o modelo será equipado com uma central multimídia com tela de 8” e conexão à internet, além de câmera 360° e controle de cruzeiro. Outros itens esperados são ar-condicionado automático e volante multifuncional, que pode aproveitar o design usado no Kicks.
A motorização também não foi confirmada. A mídia indiana acredita que, por ele ser montado com a mesma plataforma CMF-A+, uma variante alongada da base do Renault Kwid, o Magnite deve repetir as ofertas de motores da minivan Triber. No caso, ele contará com o 1.0 aspirado de três cilindros, que gera 72 cv e 9,7 kgfm, e pode ser combinado tanto a um câmbio manual ou um automatizado. A outra opção seria o 1.0 turbo de três cilindros e 100 cv, este em conjunto uma transmissão manual ou CVT.
Saberemos mais detalhes sobre o Nissan Magnite em janeiro, quando ele começar a ser vendido na Índia. A marca japonesa diz que o modelo será exportado para outros países, mas não revela quais serão os destinos. Será que ele teria espaço aqui no Brasil? A Renault poderia aproveitar para produzir a plataforma CMF-A+ em São José dos Pinhais (PR) para o Magnite e também oferecer a minivan Triber e o futuro Kiger, crossover que também terá menos de 4 metros de comprimento. Mas não há nada que aponte nesta direção, ao menos por enquanto...
Fotos: divulgação
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