Novos Ford Bronco e Mustang Mach-E foram adiados para 2021

Marca também atrasou a fabricação da nova geração da picape F-150

Por: Brandon Turkus

Traduzido por: Nicolas Tavares

19 Maio 2020 em 07:00

Compartilhe

Comente

A pandemia de coronavírus continua a atrapalhar os planos da Ford. Depois de adiar a produção da nova geração da F-150, agora a agência Bloomberg afirma que a marca norte-americana teve que mexer nas datas do novo Bronco e do elétrico Mach-E, por conta do fechamento das fábricas na América do Norte. E isso pode afetar a estreia de ambos no mercado.

Segundo a reportagem, Hai Thai-Tang, chefe de desenvolvimento de produto da Ford, anunciou o adiamento da produção do Mach-E e do Bronco durante uma conferência com analistas do Bank of America. O executivo ainda disse que a Ford não irá "fazer mais nenhum adiamento para estes lançamentos além do impacto da Covid-19."

“Considerando nossa falta de capacidade de trabalhar nas fábricas durante as medidas de isolamento, isso terá um impacto em nossa programação, em termos de lançamentos", disse Thai-Tang. "Mas esperamos que estes atrasos nos lançamentos sejam proporcionais ao período de quarentena."

O impacto da Covid-19 sobre o Bronco é bem conhecido. O utilitário deveria ter sido revelado no começo de abril, quando a pandemia começou a ganhar força. Este momento infeliz fez com que a Ford adiasse a estreia para outro momento. A marca confirmou ao Motor1.com que o Bronco será lançado em 2021, embora não tenha dito nada mais sobre a produção ou quando veremos o carro de forma oficial.

Já o Mustang Mach-E, o primeiro modelo totalmente elétrico da marca, deverá começar a ser produzido somente em novembro. Segundo Emma Bergg, porta-voz da Ford, o SUV começará a ser entregue aos clientes nos Estados Unidos no final do ano. O carro está em pré-venda desde o começo do ano, pouco depois da sua apresentação oficial.

A Ford planeja recomeçar a produzir nas fábricas na América do Norte no dia 18 de maio, mas a Bloomberg revela que a fabricante já enfrenta uma perda de US$ 5 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, por conta da pandemia.