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Hyundai manterá fábrica em Piracicaba fechada até 27 de maio

Retorno era previsto para 26 de abril e segue continuidade da quarentena no estado de São Paulo

Hyundai em Piracicaba (SP)

Cada vez mais fabricantes estão empurrando o retorno de suas operações para maio. A Hyundai é uma delas, anunciando que irá seguir a determinação do governo do estado de São Paulo e manterá sua fábrica em Piracicaba (SP) fechada até 27 de maio, mais 30 dias do prazo original de 26 de abril. Os funcionários tanto da fábrica quanto dos escritórios em São Paulo estão em layoff sem redução de salários.

Para garantir os empregos de todos os funcionários, a Hyundai fez um acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba (STMP). Será adotado um esquema de suspensão de trabalho por 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias dependendo da situação do país. Os únicos que irão trabalhar normalmente são os que fazem atividades essenciais, como seguranças, bombeiros e funcionários que fazem a manutenção do maquinário do complexo.

A suspensão no contrato significa que a Hyundai irá pagar 30% do salário nominal, enquanto o governo federal pagará 70% do seguro desemprego, usado como "beneficio emergencial” e mais uma “ajuda compensatória” para que o valor total seja o mesmo do salário líquido. Ou seja, o trabalhador receberá o mesmo de antes após a retirada dos valores dos impostos.

Galeria: Hyundai em Piracicaba (SP)

Até então, a Hyundai vinha usando outras medidas para manter a quarentena, como antecipação das férias coletivas da fábrica, uso do banco de horas dos funcionários e regime de home office para cargos que podem trabalhar remotamente. Elas foram adotadas após um funcionário da fábrica ter apresentado suspeita de estar infectado com coronavírus, porém o teste deu negativo.

Além da Hyundai, o Grupo PSA (Peugeot e Citroën), Nissan, Renault e Volkswagen também adiaram o retorno das operações para maio. Outras já anunciaram uma prorrogação ainda mais longa, prevendo voltar a produzir no Brasil apenas em junho, como é o caso da General Motors e Toyota.

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