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China começa recuperação, mas Salão de Pequim é adiado para setembro

Mesmo com redução nos casos do coronavírus, indústria chinesa ainda está em marcha lenta

Salón de Pekín

Inicialmente, o Salão de Pequim (China) deveria acontecer entre os dias 21 e 30 de abril, que tornou-se uma data impossível dada a atual pandemia de coronavírus que afeta o mundo todo. Ao invés de cancelar o evento definitivamente, os organizadores da feira decidiram adiá-lo para 26 de setembro a 5 de outubro.

Esta decisão bate de frente com a que foi feita com o Salão de Paris, que estava previsto para os dias 1º a 11 de outubro, só que ele acabou cancelado. A organização até estuda uma outra atração na mesma data, mas não há detalhes e nem mesmo confirmação se acontecerá.

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Os porta-vozes do Salão de Pequim explicam que a decisão foi tomada tomando como base a proteção total de todas as marcas participantes e dos visitantes:

"Tendo em vista os sérios problemas colocados pela pandemia da Covid-19, após uma estreita consulta às partes interessadas, decidimos, em nome do Comitê Organizador do Salão Automóvel Internacional de Pequim 2020 (AUTO CHINA 2020), adiar o evento deste ano para setembro".

O evento em Pequim acontece a cada dois anos, alternando com o Salão de Xangai. As duas feiras são as mais importantes da China, pois vão além do mercado local, mostrando novidades não só para toda a região asiática, como também algumas estreias globais.

Hongqi S9 en el salón de Frankfurt 2019

A decisão já era esperada, pois a China ainda está saindo da quarentena aos poucos. A cidade de Wuhan, que foi o epicentro da doença, ainda está retomando a vida normal, embora o governo local já tenha declarado que não há novos casos e que está livre da epidemia.

Outro problema é que as fábricas chinesas ainda estão saindo da letargia. A produção retornou até 90% de sua capacidade, com uma maior vigilância sanitária para proteger os funcionários. O movimento nas concessionárias também é baixo, pois muitas pessoas ainda estão com receio de sair às ruas.

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