General Motors ajudará no conserto de respiradores no Brasil

Equipe feita pelo ministério da Economia irá reparar mais de 3.000 aparelhos

GM 92 anos no Brasil GM 92 anos no Brasil

O Brasil também inicia algumas medidas com as empresas para ajudar no combate ao Covid-19 (doença causada pelo coronavírus). Assim como está acontecendo no exterior, as fabricantes estão criando iniciativas de suporte dos equipamentos médicos, e uma das primeiras é uma ação do ministério da Economia com a General Motors, SENAI, Abeclin (Associação Brasileira de Engenharia Clínica) e outras montadoras para fazer reparos em mais de 3.000 respiradores que não estão em operação.

“Colocamos nossa expertise, instalações e força de trabalho voluntário técnico à disposição das autoridades”, afirma Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul. “Este é o momento de usarmos todas as armas que temos contra este vírus e a GM fará tudo o que está ao seu alcance para ajudar o Brasil e o mundo a passarem por este momento difícil.”

A força-tarefa é um primeiro passo no combate ao coronavírus, por aumentar a quantidade de aparelhos disponíveis de forma mais rápida do que produzi-los do zero neste momento. Segundo a GM, até o momento, sua equipe já mapeou mais de 3.000 respiradores que estão parados, porém o número total pode ser bem maior. “Neste momento, em paralelo ao levantamento que está sendo feito do número, localização e modelo dos equipamentos parados, estamos treinando virtualmente nosso corpo técnico voluntário e preparando salas de operações da GM no Brasil para realizarmos os reparos na semana que vem”, explica Dr. Carlos Sakuramoto, gerente de inovação da marca.

A meta é reparar todos os aparelhos que estiverem quebrados e cuidar da logística de buscar os respiradores, levar até a fábrica mais próxima, consertar com a mão de obra técnica treinada pelo SENAI e devolver ao hospital de origem.

Volkswagen cede carros para transporte

Outra fabricante que já iniciou uma ação é a Volkswagen, emprestando 100 carros da sua frota interna para as prefeituras de São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR), São Carlos (SP) e Taubaté (SP), onde ficam as fábricas da empresa. Os veículos serão usados para a locomoção de médicos e enfermeiros para que não precisem depender de métodos públicos, e o transporte de equipamentos médicos. Até o momento, somente as duas fabricantes anunciaram ações deste tipo, no entanto, mais empresas devem unir-se aos esforços contra o coronavírus nos próximos dias.

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