Apresentada ao público em julho do ano passado, a nova geração do Corvette Stingray acaba de ter seu primeiro exemplar finalmente comercializado nos Estados Unidos. Como já vem se tornando tradição no mercado de superesportivos, o modelo de número 1 não foi colocado comumente à venda, mas sim leiloado pela tradicional casa Barrett-Jackson, em Scottsdale, Arizona. Após uma sequência de lances milionários, o cupê foi arrematado pela bagatela de US$ 3 milhões - algo equivalente a R$ 12 milhões numa conversão direta. A quantia será destinada à caridade e direcionada especialmente para a Detroit Children's Fund, organização sem fins lucrativos que faz investimentos direcionados à educação em Detroit.
O felizardo comprador foi Rick Hendrick, fundador e CEO da Hendrick Companies. Além da exclusividade de possuir a primeira unidade desta nova geração, Hendrick receberá a aquisição na própria fábrica do Corvette em Bowling Green, Kentucky, além de visitar o Museu Corvette, ganhar uma carta de autenticidade e uma obra de arte única. "Eu sou o viciado em Corvette número um do mundo", disse Hendrick. "Graças a Chevrolet e a Barrett-Jackson, porque eles sempre escolhem instituições de caridade tão boas e ajudam tantas pessoas", completou.
Entre outras exclusividades, o Corvette especial sai de fábrica com todos os opcionais disponíveis, carroceria pintada na cor vermelha com detalhes em preto, bancos com costuras especiais, cintos de segurança vermelhos e gravador de dados de desempenho.
Nesta nova geração, o Corvette adota motor 6.2 V8, derivado do LT1 que alimentou o C7 Stingray, mas com profundas modificações, a começar pelo inédito posicionamento central-traseiro. Agora são entregues como padrão 497 cv, ou 502 cv nas versões equipadas com o pacote opcional Z51 Performance Package – um ganho considerável sobre os 466 cv do LT1. Por outro lado, os mais puristas certamente não gostarão do novo câmbio automático de dupla embreagem e 8 marchas, que é a única opção disponível. Os adeptos de caixas manuais terão de se contentar apenas com borboletas para trocas atrás do volante. Pelo menos, toda força ainda vai exclusivamente para as rodas traseiras.
Fonte: Barrett-Jackson
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