A Caoa Chery vai dar férias coletivas nas fábricas de Anápolis (GO) e Jacareí (SP) agora no fim do ano. Mas o motivo não é falta de demanda. A empresa vai aproveitar a parada para instalar novos equipamentos e atualizar as linhas de montagem. A intenção é não só adaptar as fábricas para produzir novos modelos, mas, principalmente, ampliar o volume de produção.
Isso porque a Chery está de olho na modalidade que atualmente responde por 50% do mercado nacional: vendas diretas. Além de passar a comercializar seus modelos para locadoras, a própria Caoa terá uma empresa de locação. Assim, a expectativa é mais que dobrar o volume atual, saindo de 20 mil carros previstos em 2019 para mais de 50 mil em 2020 e, com isso, ser a 11ª montadora no ranking de vendas do próximo ano.
Além dos já conhecidos Tiggo 2, Tiggo 5X, Tiggo 7 e Arrizo 5 (nas versões a combustão e elétrica), a Caoa Chery tem dois lançamentos previstos para 2020: o SUV topo de linha Tiggo 8, de 7 lugares, e o sedã médio Arrizo 6 (acima), um inédito rival para o Toyota Corolla.
O Tiggo 8 deverá estrear o motor 1.6 turbo da Chery, com 200 cv e injeção direta, pareado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e 6 marchas. Já mostrado no Salão de São Paulo em 2018, o modelo tem como destaque o balanço traseiro alongado, que acomoda uma terceira fileira de assentos no porta-malas, elevando a capacidade para 7 ocupantes.
Por sua vez, o Arrizo 6 é um sedã médio bem encorpado, com 4,71 m de comprimento e 570 litros de porta-malas, que será equipado com o conhecido motor 1.5 turboflex da marca, de 147 cv, porém ligado a uma transmissão automática do tipo CVT capaz de simular 9 marchas. Por dentro, terá como atrações a central multimídia com tela de 9" e o sistema de ar-condicionado com comandos sensíveis ao toque.
Enquanto o Tiggo 8 será feito em Anápolis, com lançamento previsto para maio de 2020, o Arrizo vai nascer na planta de Jacareí, devendo chegar às lojas no segundo semestre.
Fotos: divulgação
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