A Triumph adiciona seis novos membros para sua família com a introdução da nova Tiger 900 2020, que substitui a Tiger 800 e confirma o visual visto nos flagras. O modelo bigtrail recebe as versões Tiger 900, Tiger 900 GT, 900 GT Low, 900 GT Pro, 900 Rally e 900 Rally Pro. Como os nomes sugerem, as opções GT e GT Pro melhoram a capacidade no asfalto, enquanto a Rally e Rally Pro focam no uso na terra. É um pacote para agradar a todos.
Começando pela parte visual, a nova Tiger 900 definitivamente parece mais voltada para aventuras do que sua predecessora, que já era uma moto bem capaz no off-road. O novo farol duplo em LED tem desenho remanescente da Street Triple RS lançada no início de outubro. O bico também foi redesenhado, assim como a carenagem lateral. O assento é ligeiramente mais fino, o que facilita na hora de grudar os joelhos na moto quando estiver de pé. O guidão foi movido 10 milímetros para trás, criando um alcance mais confortável.
O tanque de combustível ganhou capacidade ligeiramente maior, agora carregando 20 litros (eram 19 litros na Tiger 800). A altura geral foi aumentada em apenas alguns milímetros, mas o banco ficou mais acessível, com uma altura de 80,9 centímetros (ajustável para até 82,9 cm). A Tiger 900 e a Tiger 900 GT são equipadas com rodas de liga leve de 19" na frente e 17" na traseira. Já as Tiger 900 Rally e Rally Pro adotam rodas raiadas, com aro 21" na frente.
O novo modelo aventureiro foi construído com uma treliça de aço modular de baixo peso. As medidas de redução de peso da Triumph, juntas com o bloco do motor mais leve, foram bem eficientes, fazendo com que a Tiger 900 de entrada pese 192 kg, ou 7 kg a menos que a 800.
Utiliza suspensão com bengalas de 45 mm na frente e com 177 mm de curso, enquanto a traseira usa um sistema monoamortecido com 186 mm de curso. Isso para o modelo de entrada. Se o cliente escolher uma das variantes GT, a moto recebe uma suspensão com compressão e retorno ajustáveis. No caso das Rally e Rally Pro, a Tiger 900 vem com suspensões da Showa com 238 mm de curso na frente e 228 mm na traseira.
Os freios são da Brembo, com a versão básica usando um par Stylema 4 com quatro pistões e discos de 320 mm na roda dianteira, com pistão único e disco de 255 mm na traseira, combinado ao sistema ABS. As versões GT e Rally têm o mesmo conjunto, mas com ABS otimizado para curvas.
O rugido da Tiger vem do novo motor 888 cc de três cilindros, com funcionamento bem peculiar, ativando os cilindros na ordem 1, 3 e 2, o que deixa o ronco bem próprio. Entrega 95,2 cv de potência e 8,87 kgfm de torque. Se a potência foi praticamente mantida (eram 95 cv na 800), o torque ficou maior (eram 7,86 kgfm) e aparece mais cedo.
Todas as seis versões da Tiger 900 contam com seletor de modo de condução. A versão básica permite escolher entre Rain e Road, enquanto as opções GT e Rally adicionam Sport e Off-Road, respectivamente. A GT Pro ainda traz uma opção configurável, e a Rally Pro tem o modo exclusivo Off-Road Pro.
Embora já esteja sendo vendida em outros países, a Triumph ainda não confirma quando irá lançar a Tiger 900 no Brasil. Como o nosso mercado é um dos que mais vende a Tiger 800, a nova geração não deve demorar muito - deve chegar ainda no primeiro semestre de 2020.
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