Após preencher a parte de cima do segmento dos SUVs, o Hyundai Venue foi lançado para ajudar a marca sul-coreana a atrair clientes mais jovens e que procuram o primeiro carro 0 km. Exatos sete meses desde sua apresentação no Salão de Nova York, o mini-SUV compacto de apenas 4 metros de comprimento começa a ser vendido nos EUA, com preços entre US$ 17.250 e US$ 19.150 (cerca de R$ 70,4 mil e R$ 78,1 mil), sem contar o custo de frete.
Apelidado pela imprensa de “mini-Creta” por ser posicionado abaixo dele em alguns mercados asiáticos como a Índia, o Hyundai Venue é vendido nos EUA somente com o motor 1.6 aspirado de 123 cv e 15,7 kgfm de torque. A versão básica SE custa US$ 17.250 (R$ 70,4 mil) e conta com câmbio manual de seis marchas, central multimídia de 8”, faróis com acendimento automático, controle de estabilidade e tração, e frenagem automática de emergência com detector de pedestres. A opção com CVT eleva o preço para US$ 18.450 (R$ 75,3 mil).
A opção acima é a SEL, sempre com transmissão CVT parte de US$ 19.150 (R$ 78,1 mil). A marca não diz quais são os itens de série dele, comentando que pode ser equipado com dois pacotes opcionais. O Convenience adiciona teto-solar, encosto de braço central, volante em couro e alerta de ponto cego com aviso de tráfego cruzado, elevando o preço para US$ 20.300 (R$ 82,8 mil).
Ainda há o pacote Premium, que traz os itens do Convenience mais bancos dianteiros e retrovisores com aquecimento, faróis em LED, rodas de liga leve de 17”, lanternas em LED, iluminação diurna em LED, partida por botão, chave presencial, central multimídia com GPS e o sistema BlueLink para monitoramento do carro via smartphone. Só que o preço do carro vai para US$ 22.050 (R$ 90 mil). Em todos os carros, a Hyundai cobra mais US$ 1.095 (R$ 4,4 mil) pelo frete.
Durante a prévia do novo Hyundai HB20 na Coreia do Sul, o Motor1.com conversou com Kyoo Bok Lee, vice-presidente e Head das operações da Hyundai America & Europa. O executivo confirmou que a marca tem interesse em vender o Venue no Brasil, mas existem alguns desafios a serem superados. A primeira seria aumentar a capacidade de produção da fábrica de Piracicaba, mas isso só acontecerá após a estabilização da economia e a recuperação do mercado automotivo nacional. “Assim que o mercado passar de 3 milhões de unidades, a chance aumenta”, disse Bok Lee.
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