Depois da Volkswagen, a FCA mostra seu novíssimo centro de segurança. Localizado dentro da planta de Betim (MG), é o elo que faltava para completar o ciclo de desenvolvimento de novos produtos completos na América Latina, algo que se iniciou em 2003, com a inauguração do Polo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli.
Até então, todas as simulações em computador e projetos de impacto eram feitos em Betim, mas o crash test físico era realizado ou em Turim (Itália) ou Detroit (EUA), dependendo da marca do grupo que estava envolvida. Além do custo de logística, o tempo de deslocamento (do carro e de pessoas) demandava tempo demais.
Inaugurado em julho deste ano, o Safety Center custou R$ 40 milhões e envolveu 50 engenheiros principalmente para a homologação e calibração da pista (onde foram batidos cerca de 30 carros só neste processo). O resultado é um prédio com 7.600 m² com uma pista de 130 metros com capacidade para testes de veículos de até 4 toneladas a 100 km/h. Ela está disponível para qualquer empresa do grupo na América Latina.
A pista tem capacidade de fazer testes frontais, laterais e de poste, assim como é feito pelo Latin NCAP, por exemplo. A equipe envolvida nos testes foi treinada na Itália e Alemanha por 3 meses além de mais 2 meses localmente. Ali dentro, ainda são feitos os testes com airbags e componentes como o painel.
Para demonstrar a capacidade da sua pista, a FCA fez um crash test ao vivo com uma Fiat Toro em uma barreira fixa. Questionados sobre o teste do Latin NCAP com a dupla Argo e Cronos, pessoas ligadas a marca dizem que estão satisfeitos com o resultado (mais que isso só seria possível com o ESP e mais airbags, algo que só há nas versões mais caras da dupla) e foi o resultado de diversas reuniões com a instituição, porém a Fiat ainda questiona a observação "estrutura instável", já que a solda que quebrou no impacto é de uma peça de acabamento da estrutura.
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