A Volkswagen divulgou nesta semana o balanço comercial referente ao mês de fevereiro com motivos para comemorar, apesar do cenário de leve retração do mercado como um todo. Conforme explica a marca, as vendas caíram cerca de 2,2% na comparação com o mesmo mês de 2018, mas ainda assim foi possível driblar as oscilações e ganhar market share ao redor do mundo.
No total, foram 398.100 veículos entregues em todo o planeta, com destaque para a América do Sul, que com avanço superior a 45% se configurou como a região detentora do maior crescimento em vendas da marca no mundo.
Segundo a VW, foram vendidos 32.300 veículos no mercado sul-americano em fevereiro, uma alta de 45,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. O Brasil, como maior país da região, teve participação decisiva no resultado e sozinho absorveu 24.200 unidades, com crescimento de consideráveis 143,3%. A explicação para tamanho avanço, além do desempenho comercial em si, está na adoção de um novo método interno para registro de vendas, afirma a marca. Na contra-mão do Brasil, a Argentina (mergulhada em uma séria crise econômica) despencou significativos 46,9%.
Já na América do Norte a queda foi de 4,2%, para 40.200 veículos. Nos EUA, especificamente, a VW teve retração de 3,6%, com 25.700 veículos entregues. Por lá, o modelo mais vendido foi o Tiguan, com 8.100 unidades. Os SUVs, aliás, representaram mais da metade das vendas da marca em fevereiro. Por sua vez, o novo Jetta também cumpriu seu papel e acumulou crescimento em torno de 55%. No México, onde historicamente a empresa sempre teve bons resultados, a situação também é complicada: queda de 7,3%.
Na Europa, o resultado foi mais animador: 130.900 unidades vendidas e crescimento de 1,8% sobre o mesmo mês do ano anterior. A situação também foi positiva na Europa Ocidental, onde a marca entregou 110.600 veículos, com crescimento de 2,5% comparado ao ano anterior.
Entre os países, destaque para o Reino Unido, que acumulou alta de 16%. Na Alemanha, o resultado também foi positivo e o crescimento registrado foi de 3,4%, num total de 42.300 novos veículos entregues. Nesse cenário, os modelos com melhor desempenho foram Tiguan (5.700 unidades vendidas), Polo (5.400) e T-Roc (4.500). Nas porções Central e Oriental da Europa a queda foi leve (1,9%), mas a Rússia se destacou com alta de 3,9% (7.300 veículos vendidos).
Na região Ásia-Pacífico, as vendas alcançaram 183.900 unidades - queda de 8,6% em relação a fevereiro de 2018. O fraco desempenho na região foi motivado especialmente pela situação geral do mercado da China, que encolheu 8,8%. Apesar disso, a VW conseguiu expandir seu market share no país e emplacar no total 172.500 veículos. "A situação na China continua sendo a maior incerteza para os nossos negócios neste ano, mas seguimos ganhando market share. Estou confiante nos nossos registros de encomendas e nos novos modelos a serem lançados", disse Jurgen Stackman, membro do departamento de vendas da marca.
Fotos: Divulgação e Arquivo Motor1.com
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