A mudança de perfil do consumidor europeu depois do Dieselgate afetou em cheio as vendas de veículos a diesel na região. Conforme explica a AIE, a Europa sempre um foi um grande mercado para motores do tipo desde a década de 1980, mas nos últimos anos tem sofrido com quedas consecutivas. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a demanda recuou 16% e os números caíram para 3,12 milhões de unidades. Em termos gerais, a participação de mercado foi reduzida de 42,5% em 2017 para 36,5% neste ano.
A maior retração foi registrada no Reino Unido, onde o resultado negativo foi de mais de 30%. Na Alemanha, berço de grandes produtoras de carros a diesel, como Volkswagen e BMW, a participação caiu de 41,3% no ano passado para 31,1% neste ano. "A insatisfação com carros a diesel está se espalhando por toda a Europa", diz o relatório da Agência Internacional de Energia.
Como consequência, as vendas do diesel combustível também caíram e, por conta do efeito cascata, os preços nas bombas subiram. A redução estimada é de pelo menos 115 mil barris por dia. Para piorar, vários países têm endurecido as regras anti-poluição e até mesmo restringido a circulação de veículos do tipo em cidades como Berlim, Londres e Paris. A ordem agora é estimular a viabilidade comercial dos elétricos.
Fotos: Divulgação
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