A Toyota deverá dobrar os investimentos que mantém na área de veículos movidos a célula de combustível e explorar o uso da tecnologia nos mais variados segmentos do mercado. Atualmente, o principal representante da marca na categoria é o Mirai, mas a ideia para os próximos anos é apostar em SUVs, picapes, caminhões e até ônibus alimentados pelo hidrogênio. Os planos serão viabilizados especialmente por conta dos avanços da tecnologia e da redução de custos em grande escala.
"Vamos passar da produção limitada para a produção em massa, reduzir a quantidade de materiais caros, como a platina usada em alguns componentes, e tornar o sistema mais compacto e poderoso", disse Yoshikazu Tanaka, engenheiro-chefe do Mirai, em entrevista recente concedida à agência de notícias Reuters.
A Toyota vem impulsionada principalmente pela crença de que o hidrogênio se tornará uma fonte importante de energia limpa nos próximos 100 anos. O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo e armazena mais energia do que uma bateria de peso equivalente.
A primeira grande investida da marca no segmento aconteceu em 2014 com o lançamento do Mirai. No entanto, os custos ainda altos (cerca de US$ 60 mil por unidades) reduziram o alcance comercial do modelo para apenas 6 mil unidades no mundo inteiro. Uma nova geração mais barata será lançada em 2020 e a partir de 2025 novos modelos herdarão a tecnologia.
Fotos: Arquivo Motor1.com
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