Apesar de toda a expectativa gerada em torno da lançamento da Ranger Raptor no início do ano, alguns fãs ficaram decepcionados com o motor 2.0 turbodiesel escolhido pela Ford para o modelo. Isso porque muitos esperavam a adoção de um V6 EcoBoost a gasolina ou até mesmo um turbodiesel V6 mais potente, dada a proposta de performance e desempenho off-road. Apesar disso, dirigentes da marca acreditam que a escolha pelo propulsor menor foi certeira e explicam as razões.
Vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Ford para a Ásia-Pacífico, Trevor Worthington argumentou que não há mercado para um V6 a gasolina na Ranger Raptor e que exatamente por isso essas opções não foram consideradas. "Bem, nós não os adotamos porque a grande maioria dos 200 mercados onde vendemos Ranger, eu diria que em 99% deles, a predominância é de motores a diesel", explicou. "Seria como oferecer algo que as pessoas nem sequer considerariam comprar", completou.
Segundo Worthington, todos os trabalhos foram feitos para que houvesse equilíbrio no conjunto. "Nosso cliente está procurando por um certo nível de desempenho relacionado à economia de combustível. Assim, estamos convencidos de que acertamos na escolha da transmissão e do motor. Já um V6 a diesel não caberia nem mesmo se nós tentássemos ajustá-lo".
O 2.0 turbodiesel em questão desenvolve 213 cv e 51 kgfm de torque, vindo sempre associado a um câmbio automático de 10 marchas. No Brasil, o lançamento da Ranger Raptor é cogitado, mas mantendo o atual motor 3.2 turbodiesel de 5 cilindros.
Fonte: CarAdvice
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