A Jaguar está lançando a versão 4 cilindros do F-Type no Brasil. Tendo como palco o autódromo de Interlagos (SP), a marca inglesa apresentou nesta quarta-feira (18) o modelo equipado com o novo motor Ingenium 2.0 turbo, que estreia tanto na carroceria cupê quanto na roadster. Os preços são de R$ 339.929 e R$ 346.144, respectivamente. Até então, o F-Type estava disponível com motores V6 de 380 cv ou V8 de 575 cv (este agora só por encomenda), com valores de no mínimo R$ 481.269.
Apesar do downsizing, o F-Type 2.0 possui o motor de 4 cilindros mais potente já feito pela Jaguar - e um dos mais potentes do mundo em sua classe. Compacto, ele pesa 52 kg a menos que o V6 e desenvolve 300 cv de potência e 40,8 kgfm de torque já a partir de 1.500 rpm. O câmbio se mantém o conhecido automático de 8 marchas, com trocas rápidas e opção de trocas manuais por borboletas no volante. A marca fala em 5,7 segundos para chegar aos 100 km/h e máxima de 250 km/h.
A Jaguar destaca também a chegada de novos itens de tecnologia ao F-Type, incluindo piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, reconhecimento de sinais de trânsito e assistente para troca de faixa de rolamento - todos de série.
Durante um rápido test-drive de duas voltas em Interlagos, ficou claro que, apesar de ser um modelo de "entrada", ele não deixa de entregar desempenho e emoção. Os 300 cv despejados nas rodas traseiras são suficientes para dar aquele tapa na nuca nas trocas de marcha, enquanto a dinâmica parece muito bem acertada. Confesso que já gostava mais do V6 que do V8, por causa da dianteira mais obediente. Com o 4-cilindros, a frente parece ainda mais leve e o F-Type ataca as curvas com muita naturalidade, podendo ainda dar uma leve rabeada nas saídas de tangente, como se espera de um verdadeiro superesportivo.
Antes que você pergunte do ronco, a Jaguar preparou um sistema de escape ativo para deixar o som do motor mais esportivo. Claro que não se compara ao belíssimo urro do V6 e muito menos ao borbulhante explosivo V8, mas até que diverte quem está ao volante. Outro ponto positivo é que, quando no modo manual, o câmbio não passa a marcha seguinte nem mesmo no corte de giros, deixando a tocada mais na mão do motorista.
Promete boa briga com os Porsche Cayman e Boxster, que na última mudança também aderiram aos 4-cilindros turbinados.
Fotos: Motor1.com
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