Uma notícia recente circulou dizendo que a Hyundai pretendia comprar a maior parte das ações da Fiat-Chrysler. Agora a fabricante coreana se manifestou a respeito e diz que isso não irá acontecer. "Este rumor não tem base", disse Michael Stewars, porta-voz da Hyundai EUA ao site Roadshow.
Enquanto esta declaração joga um pouco de água fria sobre a especulação sobre uma possível fusão, a união das duas marcas ainda pode acontecer. A notícia publicada pelo Asia Times diz que a Hyundai está esperando os preços das ações da Fiat-Chrysler caírem o máximo possível antes de comprá-las. Se a fabricante tivesse confirmado os rumores, os valores das ações poderiam subir pelas especulações do mercado financeiro e por outros investidores seguindo a mesma estratégia, apostando a FCA para se beneficiar da participação da Hyundai.
No momento, as ações da Fiat-Chrysler valem US$ 18,89, um valor bem acima dos US$ 11,07, valor das ações no dia 3 de julho de 2017.
Os rumores começaram após uma reportagem do Asia Times, citando fontes não identificadas que estariam envolvidas no caso. A história é que a fabricante sul-coreana estaria preparando uma compra da Fiat-Chrysler para o 1º semestre do ano que vem, antes que Sergio Marchionne deixe a liderança do grupo.
Em 2017, outros rumores já haviam surgido, dizendo que a Hyundai e a Fiat-Chrysler estudavam uma possível fusão. Executivos das duas empresas negaram a negociação e que estavam abertas para parcerias, para desenvolver peças como transmissões e tecnologia de carros a hidrogênio.
Sergio Marchionne, o chefe da FCA, já disse diversas vezes que acredita que as fabricantes grandes precisam fazer fusões porque estão desperdiçando dinheiro no desenvolvimento de tecnologias similares. Seu primeiro alvo foi a General Motors, fazendo um apelo para Mary Barra, CEO da GM, o que não foi para frente. O italiano ainda teria investigado a possibilidade de se unir a outras empresas.
Se Hyundai e a FCA fizeram uma fusão, a nova empresa pode tornar-se a maior fabricante automotiva do mundo, com cerca de 11,5 milhões de carros vendidos por ano. Ambas as fabricantes lucrariam com essa negociação. A Hyundai aumentaria sua base de produção, principalmente nos EUA e na Europa, algo importante já que a empresa está tentando entrar no segmento de luxo com a marca Genesis. Ter a Fiat-Chrysler na mesma casa daria acesso a nomes mais fortes, como Alfa Romeo e Maserati, tornando-se uma rota alternativa à criar sua própria marca de luxo. A Fiat-Chrysler conseguiria acesso a novas plataformas e tecnologias, além de uma porta de entrada para o mercado asiático.
Fonte: Roadshow
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