Ao que tudo indica, a Audi prepara uma mudança de estratégia na sua produção nacional. De acordo com o jornalista Roberto Nasser, a fabricante alemã deixará de montar o A3 Sedan e o Q3 em São José dos Pinhais (PR), trazendo os modelos via importação. Em seu lugar, iniciará a produção da segunda geração do A1, aproveitando que ele também utiliza a plataforma MQB-A0, que começará a ser montada no complexo paranaense em janeiro, para a fabricação do Volkswagen T-Cross.
Segundo Nasser, produzir o novo Audi A1 no Brasil iria reduzir seus preços, permitindo que tenha mais espaço no nosso mercado. Seria uma decisão tomada por necessidades políticas, industriais e financeiras. Como é o carro de entrada da Audi, mais barato, teria maior volume de vendas e, consequentemente, de produção, movimentando a ociosa fábrica de São José dos Pinhais – que, no momento, monta somente VW Fox, Golf e Audi A3 Sedan e Q3.
Lembrando o histórico de carros nacionalizados pela Grupo Volkswagen, já podemos esperar por mudanças na mecânica do A1, para que utilize o máximo de peças em comum com o Polo. Ou seja, nada de motor 1.5 TSI Evo, que deve ser substituído pelo 1.4 TSI de 150 cv já produzido no Brasil. Será que também será trocado o câmbio automatizado S-tronic de dupla embreagem e 7 marchas pelo Tiptronic de 6 posições?
Porém, este projeto ainda está em pausa, aguardando as definições do governo sobre o regime automotivo Rota 2030. Sem que haja uma definição sobre as regras para o setor durante os próximos anos, a maioria das fabricantes está segurando os investimentos como podem, para não correr o risco de apostar no caminho errado.
Fonte: De Carro Por Aí
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