No começo deste mês, a FCA anunciou os planos futuros para suas operações pelo mundo. Em coletiva realizada em São Paulo, Antonio Filosa, Presidente da FCA no Brasil, detalhou como os investimentos serão distribuídos e o que será destinado ao Brasil. Ao todo, serão 45 bilhões de euros de investimentos para desenvolver novas fábricas e produtos, além de investimentos em inovação, eletrificação e condução autônoma.
Deste montante, 9 bilhões de euros são para eletrificação, principalmente para atender marcos regulatórios e abrangerá todas as marcas. A ideia é criar soluções comuns para todos os modelos. “Tudo estará na prateleira e quando precisar é só pegar e usar”. No entanto, o foco será para atender os marcos regulatórios na Europa. Para a região da América Latina, serão 14 bilhões de reais destinados para desenvolver novos powertrains, motores e produtos, sendo que praticamente 90% deste total serão para novos modelos. Serão R$ 9 bilhões para a Fiat e R$ 5 bilhões para Jeep/RAM.
Para a marca Fiat, Filosa afirmou que a marca terá 15+ (isso mesmo, quinze mais) lançamentos nos próximos 5 anos, o que inclui novos produtos e renovações. Dentro deste leque, estão os 3 SUVs amplamente esperados pela rede de concessionários. O plano revelado pela empresa em junho mostravam três modelos: um de entrada, outro compacto e um de sete lugares.
Da mesma forma, o executivo afirmou que a dupla Jeep/RAM terá 10+ lançamentos, o que já inclui uma inédita picape média pela RAM e um SUV da Jeep da classe mais premium fabricado no Brasil, segundo Filosa. A picape média será a RAM 1000, posicionada entra a Fiat Toro e a RAM 1500 - e sem ser uma adaptação de outra marca, como a RAM 1200, uma versão da Mitsubishi L200 Triton. Será lançada apenas entre 2020 e 2021 e a FCA ainda não decidiu se irá oferecer o modelo nas concessionárias da Fiat e Jeep, aproveitando a rede atual, ou se irá abrir novas lojas específicas da RAM.
Sem entrar em detalhes, o executivo disse que as versões turbo dos motores 1.0 e 1.3 da família Firefly já foram aprovados, mas ainda não diz quando chegarão ao nosso país. Fontes ligadas à marca haviam revelado ao Motor1.com que eles seriam lançados em 2020 por aqui. Outra missão da empresa será ampliar a oferta de câmbio automático na linha da Fiat - o que pode significa o fim do câmbio automatizado GSR.
Com os novos lançamentos, a FCA espera passar de 700 mil unidades e chegar a 1,2 milhão de unidades vendidas em 2022. Diferente do passado, o objetivo será deixar de focar em volume e projetando mais rentabilização, isso com carros de ticket médio mais alto.
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