A nova geração do Volkswagen Golf foi flagrada em testes, e os engenheiros não viram motivo para camuflar o carro - afinal, trata-se de uma "mula" que usa a carroceria do modelo atual. No entanto, deixaram de proteger detalhes importantes, como o motor e o interior. É raro ver um modelo de testes tão limpo assim.
Nas imagens é possível notar os cortes na carroceria atual, principalmente perto da coluna C - um sinal de que as dimensões não deverão mudar muito. Ainda está com a frente do modelo atual, sem mexer nem mesmo nos faróis, e usa rodas de aço sem calota. Trata-se de uma unidade para testes da nova mecânica.
Sob a carroceria estará a plataforma MQB/W, uma versão modificada da atual base modular. Usa materiais mais leves, que devem reduzir o peso total em cerca de 50 kg. Além disso, recebe adequações para usar sistemas semi-autônomos e motorizações eletrificadas, principalmente para vender o Golf com versões híbridas de 48V, uma tendência na Europa. Seguirá usando motor 1.5 TSI com desativação de cilindros e função coasting para aumentar sua eficiência.
As fotos do cofre do motor não mostram bem essas mudanças mecânicas, já que a marca está mais preocupada em fazer os testes da motorização.
Na cabine, a equipe mexeu pouco, mas podemos ver o que a VW pretende fazer. Já está com painel de instrumentos digital, que equipa o Golf reestilizado. Está sem a central multimídia, que deve receber uma versão atualizada do sistema atual disponível na Europa, que pode ser controlado por gestos. Um dos destaques é a manopla do câmbio, maior e semelhante à que é usada pela Audi. Ainda há duvidas se é a nova transmissão automática de 8 marchas, que agora equipa o novo Jetta, ou se é o suposto automatizado DSG de dupla embreagem e 10 marchas.
A Volkswagen irá investir o equivalente a R$ 12 bilhões na fábrica em Wolfsburg (Alemanha), sendo que a maior parte deste dinheiro irá para a produção do novo Golf. A fabricação começa em junho de 2019, mas a apresentação acontecerá em março, durante o Salão de Genebra (Suíça). O complexo alemão pode ser o único a montar o hatch médio, por exigência do sindicato local, o que faria com que o modelo deixasse de ser produzido no Brasil.
Fonte: Automedia
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