A Volkswagen confirma a produção do Gol e Voyage com câmbio automático. A revelação foi feita na última quinta-feira (29 de março), durante evento na fábrica em Taubaté (SP), onde fica a linha de montagem da dupla. Pablo Di Si, presidente da marca alemã para América Latina, afirmou que a produção começa no 2º semestre deste ano e faz parte da ofensiva de 20 novos produtos até 2020 no Brasil, fruto do investimento de R$ 7 bilhões.
Tanto o Volkswagen Gol quanto o Voyage receberão o mesmo câmbio automático de 6 marchas usado na linha do Polo e Virtus. Produzida na Argentina, essa transmissão será acoplada ao motor 1.6 16V MSI de 117 cv, substituindo o atual 1.6 8V EA111 de 104 cv – essa troca de motorização ainda não foi confirmada pela marca, mas fontes ligadas à empresa adiantaram essa informação ao Motor1.com.
Além da mudança na mecânica, a dupla receberá mais uma reestilização, desta vez recebendo grade e faróis semelhantes à da picape Saveiro renovada. Para entender como vai ficar, é só olhar a foto acima do Gol Track, versão aventureira do hatch que recebeu a frente da Saveiro. Só deixará de fora os detalhes de carro off-road, como o plástico preto nas caixas de roda.
Essa nova versão com câmbio automático pode ser batizada como Exclusive. O nome foi registrado pela fabricante no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tanto para o Gol quanto para o Voyage. Já a mudança visual será aplicada em toda a linha, mudando também os modelos com o motor 1.0 MPI de 82 cv.
Apesar da novidade, a fábrica em Taubaté continuará operando em dois turnos. Atualmente, o complexo produz 900 carros por dia, de uma capacidade total de 1.300 unidades. Lá são produzidos Gol, Voyage e o compacto Up!, com 3,3 mil empregados. Di Si afirma que não há planos de introduzir um novo modelo em Taubaté.
A reestilização e mudança mecânica do Gol serão as derradeiras alterações no hatchback atual. A Volkswagen adiantou seus planos até 2020 e, entre eles, está a nova geração do hatch, chamada de A00. Este nome pode indicar como será sua estrutura, adotando uma versão mais acessível da plataforma MQB-A0 do Polo. A estratégia da empresa é manter o Gol como carro de entrada no Brasil, por ter um nome mais forte, além de ser maior e mais barato de produzir do que o Up!, que ainda não teve uma nova geração confirmada nem para a Europa.
Fotos: divulgação
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