Exatamente um ano depois de estrear para o público sob formato conceitual, o Mercedes-AMG GT 4 Portas Coupé volta ao Salão de Genebra em carroceria definitiva e formato pronto para as ruas. Resposta direta da marca ao sucesso do Porsche Panamera, o modelo estreia com visual agressivo e a preparação característica dos modelos da divisão esportiva. Sob o capô, três opções de motorização estarão disponíveis, sendo a mais potente com 638 cv. Para o futuro, fala-se no lançamento de uma versão ainda mais endiabrada, que poderá chegar a incríveis 800 cv.
No topo da gama, o Mercedes-AMG GT 63 S sai de fábrica com motor 4.0 V8 biturbo de 638 cv e aceleração de 0 a 96 km/h em apenas 3,1 segundos (coincidentemente, um décimo de segundo mais rápido que o Panamera Turbo S E-Hybrid). Logo abaixo, o Mercedes-AMG GT 63 extrai 585 cv deste mesmo propulsor, acelerando até os 96 km/h em 3,3 segundos. Por fim, o Mercedes-AMG GT 53 adota um motor 3.0 de 6 cilindros em linha com 435 cv e tem aceleração de 4,4 segundos. As máximas, respectivamente, são de 314 km/h, 310 km/h e 280 km/h.
Todos os modelos são equipados com o mesmo câmbio automático AMG Speedshift de 9 marchas, que trabalha em conjunto com o sistema de tração integral 4Matic. Existem, no entanto, algumas diferenças: no V8 mais potente e no 6 em linha, a caixa MCT conta com embreagem úmida, considerada a mais adequada para aproveitar a força e o torque. Já no 53, a transmissão é TCT, com conversor de torque convencional. Além disso, o sistema de tração integral possui uma função extra nos modelos mais potentes, com foco na otimização da dirigibilidade.
Todas as versões impressionam logo de cara pela aparência. O pacote aerodinâmico e o spoiler retrátil na parte traseira são comuns a todos, enquanto os modelos V8 podem ser equipados com um kit opcional que adiciona modificações no para-choque e no difusor traseiro. Numerosas configurações de suspensão estão disponíveis, mas só os V8 têm a possibilidade de esterçar as rodas traseiras em oposição às dianteiras a até 100 km/h. Acima dessa velocidade, as rodas traseiras giram na mesma direção das dianteiras para aumentar a estabilidade.
No interior, o modelo é equipado com o novo painel digital da marca, formado por telas duplas de 12,3 polegadas configuráveis e interativas. E não se esqueça - embora as palavras sedã e hatchback nunca sejam mencionadas - o novo cupê é tecnicamente é um veículo familiar. Os bancos traseiros, por exemplo, são bipartidos na proporção 60/40 e dão ao modelo a legítima capacidade de transportar pessoas e objetos. Por razões não especificadas, os modelos destinados aos EUA serão homologados para apenas 4 passageiros. Em outros mercados, será possível levar até 5 pessoas.
Apesar da estreia nesta semana no Salão de Genebra, as vendas serão iniciadas apenas em 2019. Preços e demais detalhes serão divulgados posteriormente.
Fotos: Divulgação e Motor1.com
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