Atração de destaque da Volkswagen na edição deste ano do Salão de Detroit, a nova geração do Jetta não vem sendo chamada de american-sedan por acaso. Desenvolvido para agradar ao gosto do público da América do Norte, o modelo tornou-se tão grande, espaçoso e de apelo tão específico que não será vendido, por exemplo, na Europa.
Embora a marca não confirme abertamente, levar o sedã para o Velho Continente causaria concorrência desnecessária com o Passat local (dada a proximidade em termos de porte) e o mercado como um todo, cada vez menos interessado em três-volumes, não seria capaz de absorver satisfatoriamente os dois modelos.
O curioso é que, apesar da negativa na Europa, o novo Jetta conviverá com o Passat na própria América do Norte - onde este último é vendido em versão própria, diferente da europeia. Ainda assim, o modelo chegará a outros mercados de peso, incluindo China (onde é conhecido pelo batismo Sagitar), México e Brasil. "O novo Jetta foi sistematicamente projetado para atender às necessidades dos nossos clientes em mercados estrangeiros", diz a Volkswagen.
No mercado brasileiro, a estreia está programada para o 2º semestre e a apresentação para o público no Salão do Automóvel de São Paulo é praticamente certa. Na mecânica, o Jetta finalmente adota a plataforma modular MQB e, sob o capô, mantém o motor 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm. O câmbio automático, porém, é novo e agora conta com 8 marchas.
Fotos: Divulgação
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