Discutida pelo governo desde meados do ano passado, a política automotiva intitulada Rota 2030 deve demorar pelo menos mais um ou dois meses além do previsto para entrar em vigor no Brasil. Substituto do Inovar Auto, o novo regime ainda não foi completamente finalizado e segue sendo alvo constante de impasses entre o Ministério da Indústria e Comércio e o Ministério da Fazenda, dada a divergência entre as pastas sobre a cobrança de impostos. O secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do MDIC, Igor Calvet afirmou que, por conta dessa falta de entendimento, o país ficará sem uma política industrial para o setor automotivo pelos menos até fevereiro.
Em entrevista concedida ao portal G1, Calvet afirmou que as divergências têm relação, principalmente, com aumento ou redução de impostos e com a forma de fazer a renúncia fiscal, que deve ficar em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano. Entre outras propostas, o Rota 2030 prevê o fim da cobrança de IPI extra para veículos importados, encerrando assim a diferenciação que existia na comparação com modelos nacionais.
Além disso, montadoras que se instalaram por aqui por conta da concessão de benefícios (como Land Rover, BMW e Mercedes-Benz) reclamam da falta de definição sobre a manutenção ou não de incentivos fiscais. A própria Mercedes, por exemplo, disse recentemente que pode não seguir adiante com as operações fabris na planta de Iracemápolis.
Fonte: G1
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