Responsável por estabelecer as novas regras que guiarão o desenvolvimento da indústria automotiva do Brasil pelos próximos anos, o projeto Rota 2030 dará atenção especial também para a questão da segurança. Nesse sentido, o novo pacote de diretrizes prevê um inédito "selo de segurança" para classificação dos veículos de acordo com o nível de proteção oferecido. A ideia é seguir a proposta do programa de eficiência energética do INMETRO, criando, inclusive, um sistema de etiquetagem bastante parecido com o que já existe para consumo.

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A proposta ainda está sendo discutida, mas especialistas envolvidos no caso estão bastante otimistas quanto a viabilidade da medida. "É quase certo que esta solução será adotada”, conta Alexandre Pagotto. Se tudo seguir conforme o planejado, cada novo modelo receberá um adesivo classificatório que indicará, por meio de uma letra, o nível de segurança alcançado em testes de impacto. O objetivo é conscientizar o consumidor quanto à proteção dos veículos vendidos no mercado nacional e fazer deste quesito um diferencial importante na hora de fechar negócio.

Um ponto específico, porém, deixa dúvida. Segundo informado, os critérios utilizados para classificação não levarão em conta a participação de órgãos externos, como o Latin NCAP. Dessa forma, cada montadora irá informar os parâmetros e tecnologias que entregam cada carro e isso vai gerar uma classificação de segurança - ou seja, a etiquetagem será "autodeclarada". Pagotto argumentou que adotar as certificações do Latin NCAP poderia gerar complexidade e impopularidade entre as fabricantes.

Fonte: Automotive Business

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