Aposta de marcas de alto luxo como Mercedes-Benz, Audi e BMW, a chamada "era da ultra-tecnologia" em automóveis foi recentemente apontada pela Hyundai como uma estratégia estritamente supérflua e de efeitos mais voltados para publicidade do que para soluções realmente práticas. Chefe de área de alta performance da marca, Albert Biermann disse em entrevista à revista Drive que estas marcas perderam o foco e estão gastando quantias enormes em tecnologias inúteis que não beneficiam os consumidores. "Tudo é marketing, antes de mais nada", criticou o executivo.
Ex-engenheiro da divisão M da BMW (empresa na qual ficou por cerca de 30 anos), Biermann afirmou que esta quantidade enorme de recursos existe basicamente para ostentar diante da mídia e causar boa impressão inicial diante dos clientes. "Mas quantas pessoas realmente compram isso tudo depois?", questionou. Em especial, o executivo mencionou o sistema de monitoramento das estradas, que usa câmeras para detectar imperfeições e ajustar a suspensão para receber eventuais impactos. "Isso é estupidez", desabafou.
"Mesmo sem todas essas coisas extravagantes nós quase superamos a BMW", disse em referência ao sedã G90, da divisão de luxo Genesis. Revelou ainda que, apesar de não usar suspensão pneumática, o três-volumes é capaz de superar o Mercedes-Benz Classe S em alguns aspectos. Na concepção do executivo, a ideia é evitar o exagero tecnológico para aumentar a confiabilidade dos carros da marca a longo prazo.
Fonte: Drive
Fotos: divulgação
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