Conhecido mundialmente pelo famigerado apelido "Dieselgate", o escândalo de fraude em emissões que afetou fortemente a imagem do grupo Volkswagen em 2015 pode cair em breve como uma rocha sobre a reputação de outro grande conglomerado automotivo europeu. Conforme relata o jornal francês Le Monde, a PSA está sendo acusada pela União Europa de mascarar os reais índices de poluição de motores a diesel de pelo menos 2 milhões de veículos. O esquema acontecia por meio de um software pré-programado, basicamente da mesma forma que no caso da VW.
Em nota oficial, a PSA rebateu todas as acusações. "A empresa está em conformidade com os regulamentos em todos os países nos quais opera e nossos veículos nunca foram equipados com softwares ou sistemas capazes de manipular índices de emissão", disse um porta-voz. "A PSA foi o único fabricante de automóveis do mundo a ter posto em prática uma abordagem de transparência total em relação ao consumo e às emissões de CO2 de seus modelos em condições de uso real", completou.
O caso será investigado mais a fundo e, caso a companhia seja condenada, terá de pagar algo em torno de 5 bilhões de euros em multas. A acusação envolve modelos das marcas Peugeot, Citroën e DS.
Fotos: divulgação
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Volvo: XC90 com motor a gasolina segue em linha "enquanto houver demanda''
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Ford aumenta produção e contrata para fábrica da Ranger na Argentina
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
Electric Days: Ford manterá V8 vivo sem esquecer da eletrificação
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
Nissan e Mitsubishi se juntam por nova empresa em prol de carros elétricos